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Requalificação da BR busca incentivar uso de bicicletas e a integração com o sistema de transporte
09 Jan 2021Um dos principais conceitos de acessibilidade é a garantia do acesso de ir e vir para todas as pessoas, sejam elas com limitações ou não. Partindo dessa premissa, o projeto da Nova BR, executado pelo Governo do Pará por meio do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), ao longo dos primeiros 10.8 km da rodovia BR-316, busca promover condições de acesso e a integração entre pedestres, usuários do transporte público e ciclistas de forma mais segura.
“A infraestrutura que estamos implantando prevê calçadas com piso tátil, rampas de acessibilidade nas passarelas e o ingresso do usuário dos ônibus do sistema que se dará em nível, pois o usuário vai entrar nas estações onde os ônibus estarão com a porta nivelada a essas plataformas. Toda essa estrutura melhora muito a micro acessibilidade na região à medida em que todo o corredor da BR está seguindo as normas brasileiras de acessibilidade”, explica Paulo Ribeiro, arquiteto e urbanista, assessor do Governo.
O especialista lembra que hoje o projeto é executado em uma via com o conceito de rodovia, “onde não se identifica calçada adequada, ciclovia apenas em pequeno trecho, as condições de travessias são difíceis e todo o sistema de transporte que circula na BR-316 não está hoje adequado a essas normas, nem às necessidades”.
Em vigor desde 2012, a Lei 12.587/12 institui diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) priorizando o transporte público e coletivo em detrimento do individual e privado, além de estabelecer questões essenciais de acessibilidade como infraestrutura urbana adequada, incluindo as calçadas. As regras também buscam regularizar as calçadas, retirar postes da faixa de domínio da obra, arborização para proteção e conforto dos pedestres, espaço para os ciclistas e etc.
Um exemplo de integração de bicicletas ao transporte público que tem funcionado muito bem é visto em cidades chinesas, como forma de buscar alternativas sustentáveis e de diminuição do número de carros nas ruas. No último levantamento feito em 2019, o país registou redução de congestionamentos em 8% após a integração.
Em relação ao deslocamento cicloviário na BR-316, a população será beneficiada com o espaço destinado a esse tipo de locomoção nos dois sentidos da rodovia. As ciclovias serão segregadas e sombreadas com a arborização que haverá no limite da calçada e ciclovia, proporcionando segurança e conforto para os usuários de bicicleta, criando ainda condições ao usuário fazer a conexão à avenida João Paulo II, por exemplo, sentido Ananindeua-Belém, outro corredor de transporte metropolitano importante na Região Metropolitana de Belém.
“O tráfego cicloviário é gerado fora da via e é atraído para fora dela, ou seja, nenhum ciclista começa uma viagem no centro da via, nem acaba dentro da via. Quando se coloca uma ciclovia no meio da via, você obriga o ciclista a cruzá-la pelo menos duas vezes, entrar e sair. Essa é uma diferença importante em relação à ciclovia existente na avenida Almirante Barroso, pois nela existem diversos cruzamentos semaforizados e com faixas de pedestres que permitem uma realidade distinta ao cenário da BR-316”, explica Paulo a respeito do conceito das ciclovias que serão construídas na rodovia.
Além disso, o arquiteto afirma que existirá a possibilidade da integração do modal cicloviário com o sistema BRT Metropolitano, uma vez que as passarelas poderão ser acessadas pelos ciclistas rumo as estações de passageiros localizadas no canteiro central da BR e, haverá bicicletário nos terminais de integração (Ananindeua e Marituba), fazendo com que o usuário chegue em um dos terminais de bicicleta, tranque o veículo no espaço adequado, siga no ônibus do BRT e ao retornar, faça o sentido inverso.
A nova estrutura também busca incentivar o uso da bicicleta e quem agradece é o meio ambiente. A exemplo do país asiático, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos afirma que “o uso de bicicletas compartilhadas poupa o equivalente a 1,4 milhão de toneladas de combustível, representando 1,1% do consumo do país asiático. Mais de 16 milhões de bicicletas estão nas ruas de todo o país”.
“A mobilidade sustentável trabalha o transporte coletivo nas grandes escalas (ou seja, distâncias a serem percorridas) e na escala menor (tanto microacessibilidade, quanto em escalas distâncias menores) que o deslocamento à pé e de bicicleta, patins, etc. Nesse sentido, o Governo está criando um conjunto de instrumentos para facilitar e potencializar o uso da bicicleta provocando um grande benefício em termos ambientais, pois em comparação ao volume de emissão de gases do efeito estufa entre uma pessoa que se desloca de transporte público outra que se desloca de ônibus, essa será bem menor”, reforça Paulo Ribeiro, arquiteto e urbanista do Governo do Pará.
Ao final das obras, o autônomo Luiz Nogueira, de 44 anos, espera melhorias na via “A BR precisa de uma repaginada em vários aspectos. Para atravessar, por exemplo, é um risco muito grande porque o fluxo é enorme, a gente não tem preferência. Gasto uma hora e meia de São Brás até a minha casa, de ônibus. Se esse tempo diminuir, com certeza vai ficar muito melhor”, diz o morador no bairro de Águas Lindas.
Fonte: Por Michelle Daniel (NGTM)
O estado do Pará registrou 1.846 casos confirmados de dengue em 2020, representando uma queda de 17,36% em comparação com 2019, quando foram registrados 2.234 casos confirmados da doença. Houve um óbito registrado em fevereiro, no município de Uruará e ainda há 147 casos em investigação.
A informação está no último Informe Epidemiológico emitido, na sexta-feira (08), pela Coordenação Estadual do Programa de Controle da Dengue da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Chicungunya e Zika Vírus. Os cinco municípios com mais casos confirmados de dengue são Altamira (292), Novo Progresso (214), Belém (183), Santana do Araguaia (125) e Itaituba (100).
Dos 1.846 casos de dengue, 1.827 foram classificados como dengue, 16 como dengue com sinais de alarme e três como dengue grave.
A coordenadora estadual de Controle da Dengue, Aline Carneiro, disse que é importante que as Secretarias Municipais de Saúde façam a notificação imediata de casos graves e óbitos suspeitos. Pois, a investigação epidemiológica é necessária para confirmação de mortes por dengue, com aplicação do protocolo específico e realização dos exames de sorologia e isolamento viral no Laboratório Central do Estado (Lacen-PA) e Instituto Evandro Chagas (IEC).
Segundo Aline Carneiro, em 2020, o Lacen-PA e o IEC identificaram três sorotipos de vírus da dengue circulantes no Pará, ou seja, 30 casos de dengue tipo 1, três casos de dengue tipo 2 e 1 caso de dengue tipo 4.
No que tange à febre de chicungunya, em 2020, houve 152 casos confirmados, representando uma queda de 93,45% em relação a 2019, com 2.322 casos confirmados. Os cinco municípios com mais casos confirmados de Chicungunya são Parauapebas (27), Santarém (26), Belém (25), Bragança (15) e Altamira (13).
Ao contrário da dengue e chicungunya, Aline Carneiro disse que o Pará registrou aumento nos casos de febre de zika vírus. Foram 158 casos confirmados em 2020, correspondendo um aumento de 243% em comparação com 2019, com 46 casos confirmados.
“É importante ressaltar que a maioria dos casos, que levou a esse aumento considerável, ocorreu no primeiro semestre e se concentrou nos municípios de Prainha e Santarém, onde o surto foi controlado com ações municipais com assessoria e apoio da Sespa e todos os casos estão sendo monitorados, não tendo havido nenhum caso de óbito”, explicou a coordenadora estadual. “Foram 74 em Santarém e 78 em Prainha”, acrescentou.
Para que a queda nos números de dengue se mantenha em 2021, apesar do aumento das chuvas nesta época do ano, conforme Aline Carneiro, é fundamental que a população faça a sua parte, não relaxando com as medidas preventivas em casa e entorno da residência, principalmente porque em função da pandemia de Covid-19, os agentes de endemias ainda estão com ações limitadas, durante as visitas domiciliares. “Nós, enquanto Sespa, prosseguimos com a assessoria técnica e apoio aos municípios para o controle dessas três endemias, mas é muito importante que cada família elimine os criadouros do mosquito Aedes aegypti pelo menos da sua própria casa”, afirmou.
As principais medidas que devem ser tomadas pela população são as seguintes:
· Manter a caixa d’água, tonéis e barris de água bem fechados;
· Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira fechada;
· Não deixar água acumulada sobre a laje;
· Manter garrafas com boca virada para baixo;
·Acondicionar pneus em locais cobertos;
· Proteger ralos sem tampa com telas finas;
· Encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda e lavá-los uma vez por semana.
Fonte: Por Roberta Vilanova (SESPA)
A verdade é simples: a Covid-19 mata! Nesta sexta-feira, 8 de janeiro, temos 224 novos casos. Se precisar trabalhar no fim de semana fora de casa, tome todos os cuidados necessários.
A taxa de ocupação de leitos em Parauapebas está em 60%.
Procure a UBS mais próxima da sua casa, caso tenha sintomas.
Histórico dos pacientes:
1 . Mulher de 41 anos. Isolamento domiciliar. TR
2 . Mulher de 47 anos. Isolamento domiciliar. TR
3 . Homem de 49 anos. Isolamento domiciliar. TR
4 . Homem de 32 anos. Isolamento domiciliar. TR
5 . Mulher de 38 anos. Isolamento domiciliar. TR
6 . Homem de 37 anos. Isolamento domiciliar. TR
7 . Homem de 32 anos. Isolamento domiciliar. TR
8 . Criança de 6 anos. Isolamento domiciliar. TR
9 . Mulher de 48 anos. Isolamento domiciliar. TR
10 . Homem de 50 anos. Isolamento domiciliar. TR
11 . Homem de 39 anos. Isolamento domiciliar. TR
12 . Homem de 68 anos. Isolamento domiciliar. TR
13 . Mulher de 75 anos. Isolamento domiciliar. TR
14 . Mulher de 23 anos. Isolamento domiciliar. TR
15 . Mulher de 31 anos. Isolamento domiciliar. TR
16 . Mulher de 30 anos. Isolamento domiciliar. TR
17 . Mulher de 57 anos. Isolamento domiciliar. TR
18 . Mulher de 55 anos. Isolamento domiciliar. TR
19 . Homem de 22 anos. Isolamento domiciliar. TR
20 . Mulher de 35 anos. Isolamento domiciliar. TR
21 . Mulher de 37 anos. Isolamento domiciliar. TR
22 . Mulher de 20 anos. Isolamento domiciliar. TR
23 . Mulher de 57 anos. Isolamento domiciliar. TR
24 . Mulher de 33 anos. Isolamento domiciliar. TR
25 . Homem de 45 anos. Isolamento domiciliar. TR
26 . Homem de 52 anos. Isolamento domiciliar. TR
27 . Homem de 65 anos. Isolamento domiciliar. TR
28 . Mulher de 34 anos. Isolamento domiciliar. TR
29 . Mulher de 36 anos. Isolamento domiciliar. TR
30 . Mulher de 14 anos. Isolamento domiciliar. TR
31 . Mulher de 41 anos. Isolamento domiciliar. TR
32 . Homem de 23 anos. Isolamento domiciliar. TR
33 . Mulher de 52 anos. Isolamento domiciliar. TR
34 . Mulher de 16 anos. Isolamento domiciliar. TR
35 . Homem de 45 anos. Isolamento domiciliar. TR
36 . Mulher de 45 anos. Isolamento domiciliar. TR
37 . Homem de 18 anos. Isolamento domiciliar. TR
38 . Mulher de 53 anos. Isolamento domiciliar. TR
39 . Mulher de 24 anos. Isolamento domiciliar. TR
40 . Mulher de 28 anos. Isolamento domiciliar. TR
41 . Homem de 33 anos. Isolamento domiciliar. TR
42 . Mulher de 56 anos. Isolamento domiciliar. TR
43 . Mulher de 26 anos. Isolamento domiciliar. TR
44 . Mulher de 32 anos. Isolamento domiciliar. TR
45 . Mulher de 47 anos. Isolamento domiciliar. TR
46 . Mulher de 32 anos. Isolamento domiciliar. TR
47 . Mulher de 44 anos. Isolamento domiciliar. TR
48 . Mulher de 59 anos. Isolamento domiciliar. TR
49 . Homem de 14 anos. Isolamento domiciliar. TR
50 . Mulher de 59 anos. Isolamento domiciliar. TR
51 . Mulher de 20 anos. Isolamento domiciliar. TR
52 . Mulher de 37 anos. Isolamento domiciliar. TR
53 . Homem de 55 anos. Isolamento domiciliar. TR
54 . Mulher de 39 anos. Isolamento domiciliar. TR
55 . Mulher de 21 anos. Isolamento domiciliar. TR
56 . Homem de 45 anos. Isolamento domiciliar. TR
57 . Homem de 15 anos. Isolamento domiciliar. TR
58 . Homem de 61 anos. Isolamento domiciliar. TR
59 . Homem de 50 anos. Isolamento domiciliar. TR
60 . Mulher de 29 anos. Isolamento domiciliar. TR
61 . Homem de 38 anos. Isolamento domiciliar. TR
62 . Mulher de 30 anos. Isolamento domiciliar. TR
63 . Mulher de 40 anos. Isolamento domiciliar. TR
64 . Homem de 36 anos. Isolamento domiciliar. TR
65 . Mulher de 29 anos. Isolamento domiciliar. TR
66 . Homem de 33 anos. Isolamento domiciliar. TR
67 . Homem de 33 anos. Isolamento domiciliar. TR
68 . Homem de 42 anos. Isolamento domiciliar. TR
69 . Mulher de 48 anos. Isolamento domiciliar. TR
70 . Homem de 18 anos. Isolamento domiciliar. TR
71 . Mulher de 39 anos. Isolamento domiciliar. TR
72 . Mulher de 42 anos. Isolamento domiciliar. TR
73 . Mulher de 15 anos. Isolamento domiciliar. TR
74 . Mulher de 43 anos. Isolamento domiciliar. TR
75 . Mulher de 34 anos. Isolamento domiciliar. PCR
76 . Mulher de 43 anos. Isolamento domiciliar. PCR
77 . Mulher de 26 anos. Isolamento domiciliar. PCR
78 . Homem de 38 anos. Isolamento domiciliar. PCR
79 . Mulher de 33 anos. Isolamento domiciliar. PCR
80 . Homem de 52 anos. Isolamento domiciliar. PCR
81 . Homem de 49 anos. Isolamento domiciliar. PCR
82 . Mulher de 29 anos. Isolamento domiciliar. PCR
83 . Homem de 45 anos. Isolamento domiciliar. PCR
84 . Mulher de 40 anos. Isolamento domiciliar. PCR
85 . Mulher de 56 anos. Isolamento domiciliar. PCR
86 . Homem de 21 anos. Isolamento domiciliar. PCR
87 . Mulher de 35 anos. Isolamento domiciliar. PCR
88 . Mulher de 23 anos. Isolamento domiciliar. PCR
89 . Homem de 37 anos. Isolamento domiciliar. PCR
90 . Mulher de 23 anos. Isolamento domiciliar. PCR
91 . Homem de 22 anos. Isolamento domiciliar. PCR
92 . Homem de 30 anos. Isolamento domiciliar. PCR
93 . Homem de 54 anos. Isolamento domiciliar. PCR
94 . Mulher de 36 anos. Isolamento domiciliar. PCR
95 . Homem de 24 anos. Isolamento domiciliar. PCR
96 . Mulher de 21 anos. Isolamento domiciliar. PCR
97 . Mulher de 24 anos. Isolamento domiciliar. PCR
98 . Homem de 24 anos. Isolamento domiciliar. PCR
99 . Homem de 31 anos. Isolamento domiciliar. PCR
100 . Mulher de 36 anos. Isolamento domiciliar. PCR
101 . Mulher de 40 anos. Isolamento domiciliar. PCR
102 . Mulher de 26 anos. Isolamento domiciliar. PCR
103 . Homem de 27 anos. Isolamento domiciliar. PCR
104 . Homem de 34 anos. Isolamento domiciliar. PCR
105 . Mulher de 43 anos. Isolamento domiciliar. PCR
106 . Homem de 17 anos. Isolamento domiciliar. PCR
107 . Homem de 65 anos. Isolamento domiciliar. PCR
108 . Mulher de 65 anos. Isolamento domiciliar. PCR
109 . Mulher de 33 anos. Isolamento domiciliar. PCR
110 . Mulher de 34 anos. Isolamento domiciliar. PCR
111 . Mulher de 38 anos. Isolamento domiciliar. PCR
112 . Homem de 44 anos. Isolamento domiciliar. PCR
113 . Homem de 31 anos. Isolamento domiciliar. PCR
114 . Homem de 35 anos. Isolamento domiciliar. PCR
115 . Mulher de 29 anos. Isolamento domiciliar. PCR
116 . Homem de 35 anos. Isolamento domiciliar. PCR
117 . Homem de 19 anos. Isolamento domiciliar. PCR
118 . Homem de 36 anos. Isolamento domiciliar. PCR
119 . Mulher de 38 anos. Isolamento domiciliar. PCR
120 . Mulher de 23 anos. Isolamento domiciliar. PCR
121 . Homem de 63 anos. Isolamento domiciliar. PCR
122 . Mulher de 28 anos. Isolamento domiciliar. PCR
123 . Homem de 32 anos. Isolamento domiciliar. PCR
124 . Mulher de 25 anos. Isolamento domiciliar. PCR
125 . Mulher de 66 anos. Isolamento domiciliar. PCR
126 . Homem de 39 anos. Isolamento domiciliar. PCR
127 . Mulher de 51 anos. Isolamento domiciliar. PCR
128 . Mulher de 56 anos. Isolamento domiciliar. PCR
129 . Homem de 13 anos. Isolamento domiciliar. PCR
130 . Mulher de 17 anos. Isolamento domiciliar. PCR
131 . Homem de 35 anos. Isolamento domiciliar. PCR
132 . Homem de 30 anos. Isolamento domiciliar. PCR
133 . Homem de 33 anos. Isolamento domiciliar. PCR
134 . Mulher de 47 anos. Isolamento domiciliar. PCR
135 . Mulher de 24 anos. Isolamento domiciliar. PCR
136 . Mulher de 43 anos. Isolamento domiciliar. PCR
137 . Homem de 22 anos. Isolamento domiciliar. PCR
138 . Mulher de 33 anos. Isolamento domiciliar. PCR
139 . Homem de 38 anos. Isolamento domiciliar. PCR
140 . Criança de 12 anos. Isolamento domiciliar. PCR
141 . Mulher de 52 anos. Isolamento domiciliar. PCR
142 . Homem de 23 anos. Isolamento domiciliar. PCR
143 . Mulher de 25 anos. Isolamento domiciliar. PCR
144 . Mulher de 60 anos. Isolamento domiciliar. PCR
145 . Homem de 28 anos. Isolamento domiciliar. PCR
146 . Homem de 16 anos. Isolamento domiciliar. PCR
147 . Mulher de 41 anos. Isolamento domiciliar. PCR
148 . Homem de 45 anos. Isolamento domiciliar. PCR
149 . Mulher de 17 anos. Isolamento domiciliar. PCR
150 . Mulher de 16 anos. Isolamento domiciliar. PCR
151 . Criança de 11 anos. Isolamento domiciliar. PCR
152 . Homem de 66 anos. Isolamento domiciliar. PCR
153 . Mulher de 46 anos. Isolamento domiciliar. PCR
154 . Mulher de 23 anos. Isolamento domiciliar. PCR
155 . Mulher de 44 anos. Isolamento domiciliar. PCR
156 . Homem de 36 anos. Isolamento domiciliar. PCR
157 . Homem de 51 anos. Isolamento domiciliar. PCR
158 . Mulher de 49 anos. Isolamento domiciliar. PCR
159 . Mulher de 30 anos. Isolamento domiciliar. PCR
160 . Mulher de 52 anos. Isolamento domiciliar. PCR
161 . Homem de 58 anos. Isolamento domiciliar. PCR
162 . Mulher de 45 anos. Isolamento domiciliar. PCR
163 . Mulher de 18 anos. Isolamento domiciliar. PCR
164 . Mulher de 33 anos. Isolamento domiciliar. PCR
165 . Mulher de 31 anos. Isolamento domiciliar. PCR
166 . Homem de 41 anos. Isolamento domiciliar. PCR
167 . Homem de 70 anos. Isolamento domiciliar. PCR
168 . Mulher de 49 anos. Isolamento domiciliar. PCR
169 . Mulher de 72 anos. Isolamento domiciliar. PCR
170 . Mulher de 24 anos. Isolamento domiciliar. PCR
171 . Homem de 29 anos. Isolamento domiciliar. PCR
172 . Mulher de 27 anos. Isolamento domiciliar. PCR
173 . Mulher de 50 anos. Isolamento domiciliar. PCR
174 . Homem de 20 anos. Isolamento domiciliar. PCR
175 . Homem de 55 anos. Isolamento domiciliar. PCR
176 . Homem de 43 anos. Isolamento domiciliar. PCR
177 . Mulher de 41 anos. Isolamento domiciliar. PCR
178 . Mulher de 73 anos. Isolamento domiciliar. PCR
179 . Mulher de 28 anos. Isolamento domiciliar. PCR
180 . Mulher de 57 anos. Isolamento domiciliar. PCR
181 . Homem de 26 anos. Isolamento domiciliar. PCR
182 . Mulher de 42 anos. Isolamento domiciliar. PCR
183 . Mulher de 58 anos. Isolamento domiciliar. PCR
184 . Homem de 28 anos. Isolamento domiciliar. PCR
185 . Mulher de 24 anos. Isolamento domiciliar. PCR
186 . Mulher de 31 anos. Isolamento domiciliar. PCR
187 . Homem de 34 anos. Isolamento domiciliar. PCR
188 . Homem de 33 anos. Isolamento domiciliar. PCR
189 . Criança de 9 anos. Isolamento domiciliar. PCR
190 . Mulher de 36 anos. Isolamento domiciliar. PCR
191 . Mulher de 24 anos. Isolamento domiciliar. PCR
192 . Homem de 42 anos. Isolamento domiciliar. PCR
193 . Mulher de 25 anos. Isolamento domiciliar. PCR
194 . Mulher de 36 anos. Isolamento domiciliar. PCR
195 . Mulher de 22 anos. Isolamento domiciliar. PCR
196 . Mulher de 48 anos. Isolamento domiciliar. PCR
197 . Mulher de 41 anos. Isolamento domiciliar. PCR
198 . Mulher de 22 anos. Isolamento domiciliar. PCR
199 . Mulher de 41 anos. Isolamento domiciliar. PCR
200 . Homem de 29 anos. Isolamento domiciliar. PCR
201 . Homem de 21 anos. Isolamento domiciliar. PCR
202 . Homem de 15 anos. Isolamento domiciliar. PCR
203 . Mulher de 23 anos. Isolamento domiciliar. PCR
204 . Mulher de 39 anos. Isolamento domiciliar. PCR
205 . Homem de 48 anos. Isolamento domiciliar. PCR
206 . Mulher de 73 anos. Isolamento domiciliar. PCR
207 . Mulher de 64 anos. Isolamento domiciliar. PCR
208 . Mulher de 26 anos. Isolamento domiciliar. PCR
209 . Homem de 19 anos. Isolamento domiciliar. PCR
210 . Homem de 18 anos. Isolamento domiciliar. PCR
211 . Mulher de 41 anos. Isolamento domiciliar. PCR
212 . Mulher de 43 anos. Isolamento domiciliar. PCR
213 . Homem de 34 anos. Isolamento domiciliar. PCR
214 . Homem de 27 anos. Isolamento domiciliar. PCR
215 . Homem de 45 anos. Isolamento domiciliar. PCR
216 . Mulher de 50 anos. Isolamento domiciliar. PCR
217 . Mulher de 14 anos. Isolamento domiciliar. PCR
218 . Mulher de 55 anos. Isolamento domiciliar. PCR
219 . Homem de 45 anos. Isolamento domiciliar. PCR
220 . Mulher de 31 anos. Isolamento domiciliar. PCR
221 . Mulher de 30 anos. Isolamento domiciliar. PCR
222 . Homem de 52 anos. Isolamento domiciliar. PCR
223 . Mulher de 23 anos. Isolamento domiciliar. PCR
224 . Mulher de 68 anos. Isolamento domiciliar. PCR
A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) está finalizando os preparativos para o jogo decisivo entre Paysandu e Remo neste domingo (10), às 18 horas, no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, válido pela quinta rodada do quadrangular final do Campeonato Brasileiro de Futebol Série C. A partida é importante para ambos os clubes na busca pelo acesso à Série B.
Com o gramado já desinfectado e demarcado, o estádio passou por serviço de higienização nesta sexta-feira (8), cumprindo o protocolo de medidas sanitárias para conter a propagação do novo coronavírus.
“Estamos nos preparando para esta que deve ser mais uma grande partida e cuidamos de cada detalhe para que o jogo possa ocorrer dentro das expectativas como sendo o maior clássico da Amazônia. A equipe do gramado trabalhou durante toda a semana para a manutenção e, no dia do jogo, horas antes, também faremos uma nova desinfecção em várias áreas do estádio. Em todos os jogos realizados após o retorno do futebol, a Seel cumpriu satisfatoriamente todo o protocolo de segurança tanto da Confederação Brasileira de Futebol, quanto da Federação Paraense de Futebol”, afirmou Cláudio Santos, gerente de Segurança do Mangueirão.
Os jogos seguem sem a presença das torcidas, mas o suporte de várias instituições para garantir a organização e execução continua mantido. Para este Re-Pa, 45 policiais militares estarão atuando dentro do estádio e em toda a área que faz parte do chamado Complexo do Mangueirão, com apoio de equipes do Corpo de Bombeiros Militar, Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), Guarda Municipal de Belém e do Departamento de Trânsito do Pará (Detran), além do apoio da equipe de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Antes da pandemia, em vários jogos do clássico, o Mangueirão chegou a alcançar a sua capacidade máxima com um público de 35 mil torcedores.
Fonte: Por Paula Portilho (SEEL)
A Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) iniciou 2021 reforçando os cuidados de prevenção ao novo Coronavírus. Na manhã desta sexta-feira (8) foram enviadas para a unidade regional da Agência, em Santarém, caixas com álcool em gel, máscaras, luvas e óculos de proteção. O objetivo é contemplar todos os 865 servidores da instituição.
Em Santarém, o material chegará pelas mãos da fiscal estadual agropecuária, Andreza Scafi. “Fico muito feliz com este cuidado que a Adepará tem com seus servidores e por saber que esta é uma ação que se estende a todas as unidades do Pará”.
Alexandre Moura, fiscal estadual agropecuário da Unidade Local de Sanidade Agropecuária (Ulsa) em Breu Branco, já recebeu o kit de proteção contra a Covid-19 e teve o local de trabalho desinfectado.
"Vejo preocupação com os funcionários. Há monitoramento dos servidores por meio de testes rápidos e fornecimento de álcool em gel e EPI's. Em caso de positividade ocorre desinfecção do ambiente. Há o afastamento de grupos de risco para que fiquem em homeoffice. E adequação de horário para atendimento", pontuou o fiscal estadual agropecuário, Alexandre Moura.
Outra medida de prevenção à Covid-19 adotada é a desinfecção dos ambientes de trabalho. A sede da Agência, em Belém, recebeu serviços de limpeza e desinfecção voltados para o combate à pandemia já no primeiro dia útil deste novo ano (4). O trabalho se estenderá para todas as unidades da Agência.
“Todas as regionais passarão por uma nova desinfecção este semestre. A unidade de Breu Branco, por exemplo, também já recebeu o serviço de limpeza. Estamos agendando com os gerentes o melhor momento para que ocorra a higienização”, detalha Jair Bahia, gerente de Material e Patrimônio, responsável pela supervisão do serviço.
Deocleciano Dias, assistente administrativo da Adepará, considerou a primeira desinfecção do ano uma excelente forma de desejar um feliz ano novo aos servidores da Adepará. “Achei uma iniciativa muito boa, pois demonstra que estão se preocupando com quem trabalha no órgão e com seus familiares, já que os cuidados com nossa saúde refletem também na saúde de quem convive com a gente”, declarou.
Parceria entre órgãos
Além dessas medidas, em parceria com as secretarias estadual e municipal de saúde, a Agência promoveu, ao longo de 2019, testagens para detecção do coronavírus entre seus servidores. Medida que será repetida este ano.
"É importante ressaltar que todas essas medidas só são possíveis graças à adesão dos servidores à campanha de prevenção, ao empenho de nossos diretores e ao apoio irrestrito que recebemos do governo do Pará", conclui o gerente de Material e Patrimônio, da Adepará, Jair Bahia.
Fonte: Por Aycha Nunes (ADEPARÁ)
Polícia Civil cumpre mandados contra empresa suspeita de aplicar mais de mil golpes em Belém
08 Jan 2021A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta sexta-feira (8), a operação Wolf, executada pela Diretoria Estadual de Combate a Corrupção (Decor). As equipes deram cumprimento a oito mandados de busca e apreensão na casa do representante legal de empresas ligadas ao grupo Wolf Invest. Os policiais civis da Divisão de Repressão à Lavagem de Dinheiro (DRLD) investigam a empresa de investimento financeiro, que é suspeita de aplicar golpe em mais de mil clientes em Belém.
Na residência do representante, foram apreendidos diversos documentos e um revólver calibre 32, com seis munições. O investigado não estava em casa. O caseiro foi conduzido para prestar esclarecimentos.
De acordo com o levantamento realizado pelas equipes da Polícia Civil, o esquema tem indícios de movimentação de R$ 50 milhões em fraudes.
A ação policial investiga o representante legal da empresa Wolf, que seria o criador do esquema “piramidal”, caracterizado pelo contínuo recrutamento de investidores, utilizando-se dos recursos financeiros trazidos pelos clientes para remunerar os membros das camadas anteriores da “pirâmide”.
"Este tipo de esquema traz a tona o cometimento de possíveis crimes como fraude, estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa", explicou o delegado-geral Walter Resende.
De acordo com os depoimentos da vítimas, muitos clientes foram atraídos pela oferta de lucros elevados em pouco tempo. A empresa Wolf Invest garantia um investimento com rendimento de até 10% ao mês.
"Uma das vítimas relatou ainda que o dono da empresa disse que os clientes que investissem acima de R$ 100 mil teriam uma escritura de imóvel no valor como garantia, chamada 'garantia imobiliária'. Até o momento, nenhum cliente recebeu escritura de imóvel ou teve a quantia devolvida", ressaltou o titular da Polícia Civil.
Fonte: Por Cristiani Sousa (PC)
Em novembro de 2020, a produção industrial teve alta de 1,2% frente outubro, na série com ajuste sazonal e em sua sétima alta seguida, informou o IBGE nesta sexta-feira (8).
Somado ao crescimento de maio (8,7%), junho (9,6%), julho (8,6%), agosto (3,4%), setembro (2,8%) e outubro (1,1%), o setor acumula alta de 40,7%, o que elimina a perda de 27,1% entre março e abril, meses em que o isolamento social foi mais rigoroso e fez a indústria atingir o nível mais baixo da série. Com isso, o setor está 2,6% acima do patamar pré-pandemia, em fevereiro.
O número, contudo, foi levemente abaixo do esperado pelos economistas consultados pela Refinitiv, que esperavam alta de 1,3% em novembro na base de comparação mensal e de 3,5% na comparação com novembro de 2019. Em relação a novembro de 2019, a indústria avançou 2,8%.
De janeiro a novembro de 2020, o setor acumula perda de 5,5%. No acumulado em 12 meses, a queda foi de 5,2%. Mesmo com o desempenho positivo recente, a produção industrial ainda se encontra 13,9% abaixo do nível recorde, alcançado em maio de 2011.
Todas as grandes categorias apresentaram alta frente a outubro, com destaque para Bens de capital (7,4%) e Bens de consumo duráveis (6,2%), que tiveram as maiores taxas positivas. É o sétimo mês seguido de expansão na produção em ambas, com acúmulo de 129,7% na primeira e 550,7% na segunda. As duas categorias estão acima do patamar pré-pandemia: 12,2% e 2,7%, respectivamente.
Ainda na comparação com outubro, Bens de consumo semi e não duráveis (1,5%) e Bens intermediários (0,1%) também cresceram em novembro, revertendo as quedas de 0,1% e 0,4%, respectivamente, no mês anterior.
Para o gerente da pesquisa, André Macedo, o resultado de novembro mostra a manutenção do quadro dos últimos meses. “O avanço é quase o mesmo do mês anterior e faz com que o setor siga ampliando o aumento com relação ao patamar pré-pandemia. E houve um predomínio no crescimento, ou seja, todas as categorias e a maior parte das atividades tiveram aumento”, explica.
O setor de Veículos automotores, reboques e carrocerias segue sendo a maior influência da indústria nacional. Com a alta de 11,1% apresentada em novembro frente a outubro, a atividade, após quedas nos meses críticos da pandemia, acumula expansão de 1.203,2% em sete meses consecutivos, superando em 0,7% o patamar de fevereiro.
A magnitude do crescimento e a importância do setor na indústria também se dá nos reflexos em outros ramos, já que a produção de veículos influencia em atividades como metalurgia, com estímulo da produção de aço, e outros produtos químicos, área que engloba tintas de pintura, por exemplo. Ambas tiveram alta em novembro, de 1,6% e 5,9%, respectivamente. “É a tendência deste período de retomada da produção após os meses mais rigorosos de isolamento”, afirma Macedo sobre o crescimento no setor de veículos.
Outras atividades deram contribuições positivas relevantes ao resultado de novembro, como Confecção de artigos do vestuário e acessórios (11,3%), Máquinas e equipamentos (4,1%), Impressão e reprodução de gravações (42,9%), Couro, artigos para viagem e calçados (7,9%), Bebidas (3,1%), Produtos de metal (3,0%) e Outros equipamentos de transporte (12,8%).
Entre as nove atividades que tiveram queda, os principais impactos negativos foram: Produtos alimentícios (-3,1%), que acumula redução de 5,9% em dois meses consecutivos de queda, o que eliminou a expansão de 4,0% registrada entre julho e setembro; Indústrias extrativas (-2,4%), com o terceiro mês seguido de queda na produção, com perda acumulada de 10,4%; e Produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que diminuiu 9,8%), interrompendo dois meses de resultados positivos consecutivos.
Fonte: Por Equipe InfoMoney
Governo do Pará discute fornecimento de vacina com Butantan e Fiocruz para começar imunização em janeiro
08 Jan 2021Em 7 de janeiro, já considerado um dia histórico para a ciência brasileira, o governador Helder Barbalho esteve na sede do Instituto Butantan, em São Paulo (SP), onde é produzida a vacina CoronaVac, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, para discutir detalhes da estratégia de imunização contra a Covid-19, no Estado do Pará. O governador também foi à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro (RJ), para saber detalhes sobre o fornecimento da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, junto com o Laboratório AstraZeneca.
Helder Barbalho reafirmou a importância de festejar os avanços da ciência no país, justamente na data em que o Butantan confirmou a eficácia de 78% do imunizante que já vem produzindo. O governador destacou que o empenho do Executivo é de iniciar a imunização ainda em janeiro. "Esperamos que a apresentação à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, possa trazer a liberação da tão esperada vacina, para que possamos imunizar e proteger a população brasileira. Todos nós temos de estar unidos por esta causa. O Brasil sofre a perda de irmãos, de famílias, e a vacinação é o caminho para a volta da esperança na vida das pessoas. O Governo do Estado tem estado em diálogo com o Butantan e outros institutos, para garantir que a população possa ser imunizada. Torcemos para que o mais rápido possamos ter a disponibilidade destas vacinas e começar a vacinação, ainda em janeiro, gradativamente garantindo a imunização completa da nossa sociedade", disse o governador.
Interesse do Estado - No Instituto Butantan, Helder Barbalho foi recebido pelo hematologista e atual diretor da instituição, Dimas Covas, que confirmou o interesse em firmar parceria para fornecer vacina à população paraense, assim que possível.
"Uma satisfação receber o governador em um dia histórico, quando anunciamos a eficácia da vacina, um dia marcado nessa história da pandemia. O Pará se faz presente com uma mensagem de otimismo e esperança. A vacina já está sendo produzida. Temos seis milhões de doses prontas e que serão disponibilizadas assim que a Anvisa liberar o uso emergencial. E temos capacidade de produção de 1 milhão de doses por dia. Até o fim de março, começo de abril, teremos entregues ao Brasil cerca de 46 milhões de doses", anunciou Dimas Covas.
Fonte: Por Carol Menezes (SECOM)
Na madrugada de 7 de janeiro de 1835 explodia, na então Província do Grão-Pará, uma das maiores revoluções populares do Brasil Imperial: a Cabanagem. A luta foi formada por diversos segmentos sociais, incluindo muitas mulheres. Na quarta-feira (7), quando são celebrados os 186 anos desse marco histórico, a Secretaria de Estado de Cultura (Secult), em parceria com a Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), promoveu a live "Mulheres cabanas: memórias e contemporaneidades", com a participação da doutora e professora de pós-graduação Eliana Ramos e da mestra em Geografia, educadora, ativista e atual ouvidora-geral do município de Belém, Márcia Kambeba.
A transmissão ocorreu pelo canal da Secult no YouTube e foi aberta com a participação da secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal; do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e do titular da Fumbel, Michel Pinho, marcando uma das primeiras parcerias entre Estado e Município em 2021.
Parceria - “Estamos aqui, no Museu do Estado do Pará, que é uma edificação muito simbólica. Foi aqui na frente que os cabanos travaram a luta mais importante, que garantiu exatamente essa tomada de poder, entrando no Palácio do Governo. A gente fica muito feliz com essa parceria. Agradecemos a presença do prefeito, de nossas convidadas, do titular da Fumbel. Para nós, é uma honra essa ação, que reafirma a importância das mulheres. Estamos aqui mostrando para a população que essa será a feição da política pública voltada para a cultura, para a preservação e valorização do nosso patrimônio. Será de parceria, da valorização, do respeito e amizade, para garantir que o que é do povo seja esse espaço de acesso, inclusão e valorização de tudo que é construído pela força popular”, afirmou a secretária Ursula Vidal.
“Iniciamos essa manhã afirmando o sentido cabano da solidariedade numa luta onde os homens, em geral, são tidos como protagonistas de uma revolução popular, que não seria realizada sem a organização e consciência dos limites do início do século XIX e o protagonismo feminino. Então, é com muita honra que participo desse momento na condição de prefeito de Belém, e quero aproveitar essa oportunidade e parabenizar essa parceria entre Fumbel e Secult. E destacar que é muito importante ver esse trabalho, que reconhece o protagonismo das mulheres ao longo da história, principalmente em um momento tão importante como a Cabanagem”, destacou o prefeito de Belém.
A professora de pós-graduação Eliana Ramos, da Universidade Federal do Pará (UFPA), iniciou a palestra destacando as peculiaridades da Cabanagem em relação a outros movimentos no Brasil. Em seguida, ela detalhou a participação comprovada de mulheres no movimento.
“Falar das mulheres é sempre um prazer imenso, mas também é um desafio. Apesar de 20 anos de pesquisa realizada, ainda é difícil encontrar a documentação. É preciso garimpar, e gostaria de destacar a importância do Arquivo Público do Estado. Temos um acervo muito rico nessa temática. Por muito tempo se entendia o movimento como uma construção só de homens, mas encontramos mulheres atuando em diversas posições estratégicas da Cabanagem, seja na linha de frente, nas batalhas, na alimentação, na espionagem ou ainda escondendo cabanos e armas”, disse a professora.
Posicionamento político - Nesse trabalho de recuperação da memória feminina na Cabanagem, Eliana Ramos acrescentou que “temos registros nos municípios do Acará, Igarapé-Miri, Santarém e Marajó. O movimento não foi só em Belém; explodiu nos interiores. De algumas temos mais detalhes, como nomes. De outras, por exemplo, sabemos que foi indígena e mulheres que acompanhavam suas famílias nas lutas. Isso mostra claramente o posicionamento político das mulheres na Cabanagem. Temos situações claras, onde podemos ver o protagonismo das mulheres”.
Márcia Kambeba destacou que “nós, mulheres indígenas, somos a continuidade de muitas lutas. Geralmente somos citadas sempre como submissas. De maneira nenhuma! Sempre estivemos dentro das lutas, como acabamos de ter a confirmação na pesquisa da professora. Por muito tempo, estamos resistindo ao processo de dizimação, e não é somente por arma de fogo e arma branca. Mulheres indígenas, como Gregória e Bertolina, foram brutalmente assassinadas dentro de um movimento como a Cabanagem. Elas lideraram rebeliões, foram capturadas e torturadas, esquartejadas. Temos que refletir sobre o nosso papel como mulheres. Essa é uma dor não só da mulher indígena, mas a dor de todas as mulheres. A presença e a luta das mulheres, às vezes, são invisíveis pela história, e é preciso que a gente conte e reconte, muitas vezes, para nossos pequenos. É pela oralidade que se faz esse aprendizado, e a gente reconstrói nossa história também”.
A palestra completa está disponível pelo link: https://youtu.be/BBnG5fKZd9s
Fonte: Por Josie Soeiro (SECULT)