A Polícia Federal (PF) e a Receita Federal deflagraram hoje (9) a operação Modo Avião. É para desmantelar, no Paraná, uma organização criminosa suspeita de ter feito lavagem de dinheiro e importação irregular de produtos eletrônicos.
Segundo a PF, 240 policiais federais e 60 servidores da Receita Federal cumprem, nesta manhã, 56 mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva nos estados do Paraná, São Paulo e Ceará. Mais de R$ 428 milhões estão sendo bloqueados em contas bancárias usadas por integrantes do grupo e por empresas envolvidas no esquema de lavagem de dinheiro.
“Durante as investigações foram apreendidas dezenas de carregamentos de produtos eletrônicos importados ilegalmente”, informou a PF ao estimar prejuízos superiores a R$ 420 milhões em decorrência das irregularidades.
Caso sejam condenados, os suspeitos poderão responder pelos crimes de descaminho, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. As penas máximas somadas podem chegar a 22 anos de reclusão.
Edição: Kleber Sampaio
A Polícia Federal deflagrou hoje (20) nas cidades de São Luís, Dom Pedro, Codó, Santo Antônio dos Lopes e Barreirinhas, no Maranhão, uma operação para desarticular uma associação criminosa que promove fraudes, desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro, envolvendo verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Batizada de Odoacro, a investigação constatou a existência de um esquema de lavagem de dinheiro a partir do desvio de dinheiro de licitações fraudadas. Estão sendo cumpridos um mandado de prisão e 16 de busca e apreensão.
O esquema funcionava com a criação de empresas de fachada ligadas aos integrantes da associação criminosa que simulavam disputar entre si licitações da Codevasf. Ao final do procedimento, a empresa principal do grupo ganhava a licitação e fechava os contratos com a Codevasf.
Verbas federais
“As diligências apontaram para a utilização do mesmo modus operandi [modo de operação], inclusive com as mesmas pessoas interpostas e empresas de fachada, de condutas realizadas em 2015, quando a Polícia Civil conseguiu identificar uma associação criminosa instituída para desviar recursos públicos do município de Dom Pedro/MA”, informou a Polícia Federal.
Acrescentou que o esquema criminoso veio crescendo nos anos seguintes, passando a desviar verbas federais.
“O líder desse grupo criminoso, além de colocar as suas empresas e bens em nome de terceiros, ainda possui contas bancárias vinculadas a CPFs [Cadastro de Pessoas Físicas] falsos, utilizando-se desse instrumento para perpetrar fraudes e dificultar a atuação dos órgãos de controle”, disse a PF.
Ela não informou o nome do líder do grupo. Ao todo, participam da operação 80 policiais federais. Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação, lavagem de capitais e associação criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 16 anos de prisão.
Como a associação criminosa é liderada por um investigado apelidado de Imperador, a operação foi chamada de Odoacro, em referência ao sobrenome do soldado italiano que capitaneou uma revolta que colocou fim ao Império Romano.
Fonte: Agência Brasil
A Polícia Federal deflagrou na manhã de quinta-feira, 30/06, a operação Custo Maior, com objetivo de aprofundar investigações sobre irregularidades na concessão de benefícios e estrutura de consultoria de atendimento por atravessadores a segurados do INSS.
As investigações são resultado de um esforço conjunto da Polícia Federal, Ministério Público Federal e da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), em conjunto com o INSS. O trabalho teve como base análises de materiais apreendidos na operação Custo Previdenciário (deflagrada em 2018, em Campinas).
A apuração demonstrou que havia mais pessoas envolvidas e não identificadas na operação anterior, que se relacionavam diretamente com servidor do INSS que já foi demitido e condenado pela Justiça Federal.
As irregularidades e infrações legais constatadas foram: atendimento privilegiado com dispensa de senha ou de comparecimento pessoal quando exigido; reunião externa (em restaurante, lanchonete e posto de abastecimento em rodovia) inclusive em finais de semana e períodos noturnos; coleta ou entrega de documentos fora da agência do INSS; retenção e armazenamento de documento em locais não autorizados; manipulação da agenda (postergando ou antecipando data); cálculos em desconformidade com a legislação e inserção de informações falsas no sistema da Previdência Social.
No total, durante a investigação, foram identificados 13 novos benefícios com ações destes atravessadores, e que já foram pagos pelo INSS, somando o valor aproximado de R$ 2.180.000,00 de prejuízo à União.
Na data de hoje, foram cumpridos 2 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 9ª Vara Federal em Campinas, nas residências dos investigados que, atualmente, são residentes no município de São Paulo/SP.
Estima-se que a investigação e a cessação dos 13 benefícios identificados evitaram o prejuízo à União próximo a R$ 9.160.000,00.
O nome da operação (Custo Maior) faz alusão ao acréscimo do impacto das fraudes à Previdência Social em relação à fase anterior denominada Custo Previdenciário, que já havia evitado mais de R$ 4.200.000,00 em fraudes.
Os investigados responderão, na medida de suas condutas, pelos delitos de inserção de dados falsos no banco de dados e de associação criminosa, cujas penas podem chegar a 15 anos de prisão.
Comunicação Social
Delegacia de Polícia Federal em Campinas
Telefone (19) 3345-2260
No fim de semana, Parauapebas recebeu a ação social Federal Kids, que foca na prevenção dos crimes sexuais contra crianças e adolescentes. No sábado, 25, profissionais das redes de Saúde, Educação, Assistência Social e de ONG’s participaram de capacitação ministrada pelo delegado da Polícia Federal, Clayton Bezerra, idealizador da ação e no domingo, 26, foi realizada uma corrida com dezenas de famílias.
“A corrida serve para chamar as famílias a entender esse tema que é tão difícil. Em mais de 90% dos casos o abusador conhece a vítima, é alguém muito próximo da família, ou da própria família e que tem ascendência sobre a criança e as pessoas não se atentam a isso”, explicou Clayton Bezerra.
A técnica de segurança, Mártila Nascimento, é estudante de psicologia e fez questão de levar os três filhos para a corrida, ela também participou da capacitação realizada no sábado, “o conteúdo da capacitação foi muito esclarecedor e reforçou o nosso papel de protetores das nossas crianças”, disse.
A ação foi realizada em parceria com o Departamento de Relações com a Comunidade (DRC). “Desde o ano passado a gente vem desenvolvendo um papel fundamental dentro da comunidade, como conferências, fóruns e agora Federal Kids, que lida com a comunidade em todo o contexto e a criança faz parte dessa comunidade”, destacou Andrew Silva, diretor do DRC.
Texto: Karine Gomes
Fotos: Elienai Araújo
A Polícia Federal (PF) prendeu um italiano transportando, ilegalmente, ripas de madeira originárias da espécie pau-brasil, no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.
De acordo com a PF, ele foi preso na noite de ontem (16), quando tentava embarcar para Milão, na Itália, com conexão em Portugal.
Ainda segundo a PF, em uma fiscalização de rotina, foram encontradas 70 peças de madeira, que estavam dentro de uma bagagem despachada pelo passageiro, de 54 anos.
Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Superintendência da PF no Rio. O estrangeiro responderá por crime contra o meio ambiente.
Fonte: Agência Brasil
Policiais federais fazem hoje (15) uma operação contra a exploração ilegal de um areal em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro. A Operação Mineralis, da Polícia Federal (PF), cumpre dois mandados de busca e apreensão em Caxias e Belford Roxo, também na Baixada.
As investigações começaram em março de 2021 depois da prisão em flagrante do administrador do areal, de um transportador da areia extraída e de um vigia, que informava sobre a aproximação de policiais, anunciou a PF.
No andamento das investigações, constatou-se que havia pagamento de propinas a policiais para que não combatessem a prática ilegal.
De acordo com a Polícia Federal, explorar ilegalmente areia é considerado crime de usurpação contra a União, além de causar danos ambientais. Os investigados, cujos nomes não foram divulgados, responderão por associação criminosa, usurpação, crime ambiental e corrupção ativa.
Fonte: Agência Brasil
O serviço de inteligência do 23° Batalhão de Policiamento Militar (BPM), de Parauapebas, prendeu em flagrante na tarde de terça-feira 07, os nacionais Abraão Lincoln Barros Silva de 19 anos e João Vitor Trindade dos Santos de 21, os mesmos foram pegos quando deixavam a agência dos Correios do Cidade Nova, com um pacote contendo cerca de 20 notas de 50 reais falsas.
Segundo informações a polícia chegou até os mesmos após um delegado da Polícia Federal, pedir apoio ao 23° (BPM) por volta das 15h20, informando que dois indivíduos estariam na agência dos correios, na Cidade Nova em Parauapebas, tentando fazer a retirada de um envelope identificada pelos funcionários da agência como suspeito de conter dinheiro falso.
Foram encontradas em um envelope o dinheiro falso
Em ato continuo os PMs se dirigiram para o local, e quando um dos suspeitos recebeu a encomenda os policiais realizaram a abordagem, ao abrirem o envelope se depararam com as 20 cédulas falsas. Mediante o flagrante, os dois receberam voz de prisão em flagrante, em seguida ambos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Federal em Marabá, para os procedimentos cabíveis.
Fonte: Neide Folha
A Polícia Federal cumpre, na tarde de quinta-feira (07/10), um mandado de busca e apreensão expedido pelo Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Inquérito nº 4781-STF (Fake News).
O procedimento tem como objetivo investigar crimes praticados mediante a propagação de notícias falsas, denunciações caluniosas, ameaças e infrações que podem configurar calúnia, difamação e injúria contra os membros do Supremo e seus familiares.
Além das buscas, o STF determinou a oitiva de uma ex-colaboradora da própria corte suspeita de envolvimento nos fatos investigados.
Coordenação-Geral de Comunicação Social da Polícia Federal
A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, deflagrou a Operação Acurácia, 14ª fase da Operação Descarte. O objetivo é apurar um esquema de lavagem de dinheiro e corrupção de agentes políticos em troca de apoio na contratação de empresas pertencentes aos investigados por empresas públicas do Governo Federal.
Cerca de 50 policiais federais e servidores da Receita Federal cumprem oito mandados de busca e apreensão na Grande São Paulo e na cidade de Passos/MG. As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo/SP
A PF verificou que o grupo investigado simulou várias operações comerciais e financeiras inexistentes com a finalidade de desviar dinheiro de empresas que atuam na área de medicamentos para empresas de fachada. O intuito dessas operações fictícias era gerar dinheiro em espécie, utilizado como propina a agentes políticos como pagamento em troca de favorecimento na contratação das empresas por estatais.
A participação dos executivos, funcionários e sócios das empresas envolvidas nas operações simuladas é investigada.
Os envolvidos poderão responder, na medida de sua participação nos fatos, pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e operação de instituição financeira sem autorização.
O nome da operação faz referência ao nome de uma das empresas envolvidas, em cuja sede está sendo cumprido mandado de busca e apreensão.
Superintendência da Polícia Federal em São Paulo
A Polícia Federal, em trabalho conjunto com o Ministério Público Federal e Receita Federal, deflagrou nesta terça-feira (28/9) a Operação Blindagem Metálica, visando desarticular estrutura de empresas voltadas para a prática dos crimes de sonegação fiscal, falsidade ideológica e outras fraudes tributárias.
Participam da deflagração 280 policiais federais, que cumprem 55 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal em Taubaté/SP. Os trabalhos estão sendo executados em endereços de São Paulo/SP, Pindamonhangaba/SP, cidades da região metropolitana de Sorocaba/SP, Mogi Mirim/SP, São José dos Campos/SP, além de outros Estados da Federação, como Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Santa Catarina e Minas Gerais.
As investigações apontam que empresas, conhecidas como “noteiras” e “blindadoras”, emitiam notas fiscais inidôneas, simulando compra e venda de sucata de alumínio e alumínio bruto, com a finalidade de gerar créditos fiscais fictícios às empresas do grupo principal investigado.
Mediante subterfúgios contábeis e comerciais, há indícios de que, mensalmente, as empresas envolvidas ajustavam fluxo de quantidade de produtos de interesse, notas fiscais, pagamentos e até simulação de transporte de mercadorias inexistentes, objetivando confundir os órgãos de fiscalização, em especial quanto às operações fictícias de compra e venda de sucata de alumínio ou de alumínio bruto, descritas em notas fiscais.
Até o momento, em decorrência das fraudes tributárias investigadas, foram identificadas sonegações fiscais que atingiram a soma de, aproximadamente, R$ 678 milhões.
As investigações continuam e os envolvidos poderão, em tese, ser responsabilizados pelos crimes de organização criminosa, sonegação fiscal, falsidade ideológica, uso de documento falso e fraude tributária.
Comunicação Social da Polícia Federal em São Paulo