Celebrado todos os anos, dois de Novembro o Dia de Finados, é o dia criado para honrar e lembrar as pessoas que já faleceram. Nos calendários religiosos é um dia de reflexões e saudades daqueles que partiram para o lado do Salvador.
As famílias se reúnem e vão até os cemitérios das cidades prestar homenagens aos entes queridos levando flores e fazendo as orações.
Os cemitérios presentes no município são movimentados durante todo o dia com as visitas.
De acordo com a administração do cemitério, neste ano o número de visitantes aumentou em torno de 100% em comparação dos anos passados, motivo disso é referente o índice de mortalidade que aumentou no Município.
Vendedores aproveitam para lucrar um dinheiro extra com a venda de arranjos de flores e velas. Paulo Henrique Biólogo de 28 anos é vendedor e fala que a renda faz parte do seu decimo terceiro. “Venho vender aqui no cemitério o valor que apuro é como se fosse meu decimo terceiro, contribuído na renda familiar”, relatou Pedro Henrique.
Parentes se sentem emocionados nesse dia ao fazer as visitas aos cemitérios. Dona Claudia de 40 anos sente saudades de seu pai que faleceu há 3 anos. “Vim aqui no dia de hoje não é fácil lembro do meu pai da pessoa que ele era a saudade e a dor aperta no coração; me conformo em saber que ele está ao lado de nosso Senhor Jesus” disse Dona Claudia.
As igrejas católicas de Parauapebas celebram missas nas capelas dos cemitérios seguindo uma programação.
Saiba mais – O Dia de Finados é comemorado por ordem da Igreja Católica desde o século XI, que no século XIII determinou que esse dia deveria ser celebrado no dia 2 de Novembro.
Diferentes religiões ou denominações da mesma religião abordam este dia de forma diferente, não sendo um dia celebrado pelas pessoas de todas as religiões.
É muito importante para a Igreja Católica, que afirma que no dia de Finados os vivos devem interceder pelas almas que estão no purgatório, esperando a purificação para entrarem no Céu. O protestantismo não acredita na existência do purgatório e não cultiva o hábito de orar por pessoas que já faleceram, e por esse motivo não celebra esta data.
O jornalista Luiz Vieira e sua família estiveram no cemitério municipal Jardim Eterno no bairro Da Paz, visitando o tumulo de sua mãe dona Maria Vieira conhecida como Dona Cota, falecida ano passado.
Por: Juju Alves
As pessoas compareceram logo pela manhã para visitar os túmulos.
Paulo disse que espera faturar uma renda extra com as vendas.
O cemitério municipal Jardim Eterno também foi visitado.
O jornalista Luiz Vieira em visita ao túmulo de sua mãe.