O recente aumento dos combustíveis, anunciado pelo Governo Federal, pegou muitos paraenses de surpresa. Na bombas, o reajuste foi de cerca de R$ 0,41 por litro de gasolina, R$ 0,21, o óleo diesel e R$ 0,20, o etanol. Para continuar utilizando seus veículos, os motoristas vão precisar rever seu orçamento e gastos para dar conta da alta.
O técnico de laboratório José Oliveira, 60 anos, por exemplo, já disse que vai deixar o carro mais tempo na garagem. “Sair com ele o tempo todo não tem como, não tem dinheiro que aguente”. Cláudio Alves, 47, funcionário público, tem uma estratégia parecida. “Além de evitar sair, eu só vou de carro pro trabalho na segunda e na sexta. Nos outros dias, vou usando o transporte público”, explica.
O motorista de transporte privado Marcos Grangeiro, 53, não pode escolher deixar o carro na garagem, pois sua profissão depende do veículo. “O que eu faço é tentar otimizar o percurso e planejar melhor minhas saídas, pra ver se consigo organizar melhor meu orçamento”, relata.
ORIENTAÇÕES
O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, dá dicas que podem ajudar a aliviar o gasto com o transporte depois do aumento dos impostos. “Repense o uso do carro em determinadas situações, já que nem sempre é preciso fazer tudo com ele”, reitera. “Otimize as viagens, pegando ou oferecendo carona e fazendo rodízios com colegas de trabalho e amigos”. Confira outras dicas dadas por Reinaldo no box abaixo.
(Arthur Medeiros/Diário do Pará)