Em dezembro a Petrobras anunciou um aumento de 6,5% no preço do diesel nas refinarias. Em Parauapebas esse valor chegou ao consumidor final equivalente de 10 a 15 centavos a mais por litro de desse combustível nos postos da cidade.
Como efeitos disso uma cadeia inteira de produtos e serviços vem sofrendo reajuste de preços, visto que a maioria está totalmente relacionada ao uso do diesel. A exemplo o preço dos alimentos que chega à nossa mesa.
O fato é que desde a preparação do terreno aos navios que transportam a produção ao exterior, se faz necessário o uso do diesel como fonte de energia. Uma vez que o preço desse derivado aumenta consequentemente cresce o preço de produção, o frete dos veículos que fazem o transporte pelas rodovias, sem falar que até o próprio asfalto também emprega óleo diesel à sua produção.
Embasado em fatos, é possível afirmar que o preço da cesta básica pode vir a aumentar o seu preço a partir do primeiro trimestre de 2017, fato já esperado por consumidores e produtores. Para João Trindade, proprietário de uma rede de supermercados em Parauapebas, já era previsto um reajuste para início de 2017, porém a produção está em alta fazendo com que o mercado mantenha o preço atual pôr mais tempo. “Com menos dinheiro no bolso do consumidor se vende menos, com isso, ainda temos um estoque considerável que foi comprada a preço diferenciado, mas sem dúvida a próxima remessa de compra já virá com preço reajustado”, explica.
Ainda para João, uma solução que pode ajudar a controlar esse acréscimo no preço dos alimentos seria a venda de combustível (Diesel) com preços menores à produtores e caminhoneiros visando menor preço na produção e consequentemente fretes mais baratos.
Outro ponto notável que reflete consideravelmente esse aumento são as passagens de ônibus que somente nos últimos 3 meses de 2016 teve aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado.
Quem foi viajar nessas férias de fim de ano sentiu no bolso essa diferença se comparada aos mesmo período do ano passado.
(Fernando Silva)