Presos no dia 26 de maio, uma terça-feira, por cumprimento de mandado de previsão preventiva, acusado de corrupção na Câmara Municipal de Parauapebas, o vereador Odilon Rocha de Sanção deve ser posto em liberdade nas próximas horas. Após ter dois pedidos de Habeas Corpus negados o Tribunal de Justiça do Estado do Pará concedeu hoje, 6, Habeas Corpus ao vereador Odilon Rocha de Sanção (sem partido).
Decisão que deverá ser publicada nas próximas horas e, segundo a defesa do vereador, no máximo até amanhã, 8, o vereador será liberado para retornar à Parauapebas.
Também preso na mesma operação por posse ilegal de armas, o vereador José Arenes do PT será posto em liberdade nas próximas horas beneficiado pelo Habeas Corpus concedido as 14 horas de ontem, segunda-feira. Arenes foi preso após cumprimento de busca e apreensão em sua residência quando foram encontradas armas de grosso calibre de uso restrito da Polícia.
Vários Habeas Corpus foram negados e agora após 41 dias foi concedido a ele o benefício.
Sobre a prisão de Odilon Rocha de Sanção – Segundo o Núcleo de Combate à Improbidade Administrativa e a corrupção (NCIC) coordenado pelo Procurador de Justiça Cível Nelson Pereira Medrado e a promotoria de Justiça de Parauapebas, na pessoa do promotor de Justiça Hélio Rubens, foi encontrada exagerada quantidade de irregularidades nas quais o vereador Odilon está envolvido. Uma delas o fornecimento de alimentos, outra a locação de veículos e um terceiro para a lavagem dos veículos que, em tese, seriam locados para a Câmara de Parauapebas.
O promotor diz que isso foi levantado em um primeiro momento nas investigações preliminares e esclarece que a prisão do vereador Odilon Rocha de Sansão se deveu pelo fato de que mesmo sendo instalado o procedimento no MP, ele ouvido em depoimento, mesmo depois daquele escândalo que teve repercussão nacional quando ele falou na tribuna da câmara que um vereador para se sustentar com o salário que recebia tinha que ser corrupto, as investigações apontam que outras condutas irregulares com a participação dele continuavam ocorrendo; e pela reiteração do fato criminoso contra a administração pública se justificou a prisão preventiva deste vereador.
Por: Francesco Costa