Tal como na estreia contra o Equador, o Brasil foi beneficiado com a expulsão precoce de um adversário. Se contarmos os acréscimos, foram mais de 60 minutos com um jogador a mais – Vargas foi expulso aos 33 de jogo. Mesmo assim, a seleção sub-20 não conseguiu levar a melhor diante da retranca chilena e ficou no empate sem gols com o rival, em duelo pela segunda rodada do Grupo A do Sul-Americano Sub-20, nesta sexta-feira. Apesar da sensação de que poderia ter aproveitado melhor a vantagem numérica, o resultado mantém o time de Micale na liderança do Grupo A.
NO TOPO
Com uma vitória e um empate em dois jogos, o Brasil lidera o Grupo A com quatro pontos – um à frente do Equador, que venceu a Colômbia nesta sexta. Chile, Paraguai e a seleção cafetera dividem a terceira posição com um ponto. Agora, na próxima rodada, a seleção de Micale vai a Ambato encarar os paraguaios e, em caso de vitória, pode até assegurar uma das três vagas da chave ao hexagonal final de forma antecipada.
Em um primeiro tempo equilibrado, o Brasil de Micale apostou nos chutes de longe ao longo dos 30 primeiros minutos, sobretudo com Douglas Luiz, mas tomou lá seus sustos. No maior deles, aos 29, Caíque teve que voar no canto para evitar o gol chileno. Só que a expulsão de Vargas cinco minutos depois facilitou a vida da Seleção. Com mais espaço, quase abriu o placar aos 46 em desvio de David Neres após chute de Paquetá que parou na trave.
Na volta do intervalo, o Brasil sai em busca do gol da vitória e viu o Chile se recolher. Só que, em um duelo de ataque contra defesa, encontrou dois obstáculos: o péssimo estado do gramado e a retranca adversária. Micale ainda tentou mudar com as entradas de Léo Jabá, Giovanny e Allan nas vagas de Richarlison, Douglas Luiz e Lucas Paquetá, respectivamente, mas nem assim adiantou. Quando venceu a defesa rival, o ataque brasileiro parou no goleiro. Na melhor chance do jogo, Collao defendeu as finalizações em sequência de David Neres e Vizeu que poderiam ter dado a vitória à Seleção.