“Os hidrantes urbanos está em um quantitativo que não atende, alguns não estão em operação”, relata o tenente Renato, do Corpo do Bombeiros.
A falta de manutenção do equipamento faz com que o trabalho de combate de incêndios feito do Corpo de Bombeiros fique comprometido, dificultando assim a operacionalidade do serviço.
De acordo com informações do próprio Corpo de Bombeiros, nos meses de agosto de setembro deste anos foram registrados uma quantidade alarmante de incêndios e a maneira encontrada pela corporação para apagar tantos focos foi usar os carros de combate. “Nós estamos atualmente com três viaturas para dá esse apoio e estamos conseguindo dá o melhor resultado”, diz o tenente.
O Batalhão tem um mapa atualizado semanalmente que identifica os poucos hidrantes em operação. “Caso seja necessário reabastecer as viaturas, o mapeamento otimiza nosso tempo resposta”, explicou.
O tenente deixou claro que a responsabilidade pela manutenção da rede de hidrantes é do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas, o SAAEP (autarquia da prefeitura) e não do Corpo de Bombeiros.
“Não cabe a nossa corporação fazer a manutenção, verificar qualquer impossibilidade de operação, cabe à prefeitura”, ressalta acrescentando que devido a demanda e o crescimento populacional, com tempo a rede ficou defasada. “Hoje eles se encontram com um número insuficiente, verificamos os pontos estratégicos para não termos eventuais impossibilidades de reabastecimento. Por mais que temos dificuldades e que seja excessivos números de focos, estamos combatendo da melhor forma possível”, enfatiza.
A equipe de reportagem procurou o SAAEP, em entrevista, o diretor operacional da autarquia, César Machado, revelou que não sabia que a responsabilidade pela manutenção dos hidrantes é do Serviço Autônomo, mas deu uma notícia desanimadora: “Parauapebas não tem um sistema paralelo à rede de distribuição de água potável exclusivamente para hidrantes, que seria o ideal”, diz o diretor operacional.
Ou seja, os poucos hidrantes em operação, funcionam com água potável, própria para consumo humano e não para apagar incêndio.
De acordo com César Machado, para a rede de distribuição nova, que compreende os bairros Caetanópolis, Dos Minérios, por exemplo, a norma está sendo adequada para a implantação dos hidrantes. Já a rede antiga (Bairro Cidade Nova, União e adjacências) não tem dados de quantos tem, quais são e que situação estão.
O SAAEP se comprometeu em estudar a rede de hidrantes, buscar responsabilidades e dá a manutenção regular. “Nós vamos buscar quantos hidrantes tem na cidade, mapear todos eles, colocar em projeto e buscar junto ao nosso gestor e às outras secretarias planejamento para melhoria nesta área”, finalizou César Machado.
Por: Stéfani Ribeiro