No inicio da noite de segunda-feira (07), o delegado plantonista Nelson Alves Júnior, abriu inquérito policial para apurar a morte do braçal Pedro Jorge Pereira da Silva, 40 anos, e o esfaqueamento de seu irmão o carvoeiro Antonio Pereira da Silva, 36, segundo informações o crime teria acontecido por volta das 15 horas, daquele mesmo dia na área de assentamento Rio Branco, zona rural de Marabá distante cerca 75 quilômetros do centro de Parauapebas.
De acordo com o cabo PM, Pinto, sua guarnição realizava ronda da Vila Palmares Sul para Palmares II, quando avistou uma camionete Ford F-4000, prata, trafegando em sentido contrário com os faróis apagados, o que chamou atenção da polícia, instante em que a guarnição resolveu averiguar. Ao se aproximou do veículo o motorista deixou o local em desabalada carreira. “Quando olhei para dentro do veículo me deparei com um homem esfaqueando sentado no banco do carona, em seguida ele me informou que seu irmão estava morto na carroceria”, contou o PM.
Diante daquela situação um dos policiais assumiu o volante da camionete e conduziu a mesma para 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas, onde foi comunicado ao IML para que fosse realizado a remoção do corpo. Enquanto que o esfaqueado foi conduzido para o hospital municipal.
Ferido com um golpe no abdômen altura do estomago o homem que estava embriagado foi identificado por Antonio Pereira da Silva, ele contou para reportagem que o homem morto na carroceria era seu irmão Pedro Jorge Pereira da Silva. Ainda segundo ele era por volta das 15 horas da tarde daquela segunda-feira (07), quando teria chegado dois homens no barraco deles e tentado tomar de assalto um moto-serra, instante em que eles teria entrado em luta corporal com os desconhecidos, e seu irmão levou a pior.
Nos primeiros levantamentos realizados no corpo da vítima ainda dentro da camionete foi observado que Pedro Jorge foi esfaqueado por cerca de sete vezes pelas costas. Perguntado a Antonio Pereira, por que a pessoa que estava dirigindo a camionete teria fugido ao ver a polícia, o mesmo ressaltou que ele não tinha habilitação por isso teria corrido. “Pedido a ele que me ajudasse dirigindo o Ford para prestar socorro ao meu irmão,” contou.
Porém a polícia não acreditou em sua versão e levantou a hipótese de que os dois tenham se envolvido numa briga entre si vindo a ser o autor da morte do próprio irmão. Nem tão pouco um irmão das duas vítimas que esteve no hospital, acreditou na conversa de Antonio Pereira.
(Caetano Silva)