A palma de óleo, importante cultura que origina o óleo vegetal, vem ganhando mercado no Brasil e no mundo. Ela é responsável pela produção de diversos produtos, desde o famoso azeite de dendê utilizado na culinária, até biscoitos, pães, sorvetes, produtos de beleza, sem contar seu emprego em biocombustíveis e bioenergia.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aponta uma produção mundial de 66 milhões de toneladas de óleo de palma para a safra 2017/2018. Atualmente, o Brasil está entre os 10 maiores produtores da cultura no mundo, com cerca de 350 mil toneladas, de acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (ABRAPALMA). A cultura é de grande importância para a economia do Pará, sendo o estado responsável por 90% da produção no País.
O cultivo da palmeira, no entanto, requer alguns cuidados que podem ser essenciais para o aumento da produtividade. A Yara, líder mundial em nutrição de plantas, realizou estudo, em parceria com a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), com o objetivo de avaliar diferentes fontes de nitrogênio, em ambiente com e sem correção do solo, e seus efeitos no crescimento, nutrição e produção de biomassa de mudas de palma de óleo no Estado do Pará.
Durante o estudo, foram avaliadas três fontes de nitrogênio: Ureia (44% de N); Sulfato de amônio (21% de N); e a linha de fertilizantes YaraMila Palmae (13% de N). Os demais nutrientes foram fornecidos de maneira igual para todas as parcelas experimentais. As avaliações foram realizadas no transplantio e aos 30, 60, 90, 120 e 150 dias após esta fase. “O experimento mostra como é fundamental contar com programas nutricionais completos para melhorar a qualidade, além de elevar o crescimento e a produtividade da palma de óleo”, afirma Eduardo Saldanha, especialista agronômico da Yara.
Confira alguns dos principais resultados do estudo com a aplicação do YaraMila Palmae
– Número de folhas: incremento no número de folhas em relação às demais fontes, em ambiente com e sem correção do solo.
– Altura da planta: maior valor de altura de planta em relação às demais fontes.
– Diâmetro do bulbo: maiores valores de diâmetro do bulbo, a partir de 60 dias em ambientes sem correção do solo.
– PH do solo: o tratamento com YaraMila não provocou acidificação em ambiente sem correção do solo. Em relação ao ambiente com correção do solo, a aplicação do produto resultou em menor acidificação a partir de 30 dias.
– Macronutrientes: maiores teores foliares de nitrogênio foram observador por meio de análise foliar.
– Produção de Biomassa: maior produção de biomassa total, assim como maiores produções de biomassa de folha e de raízes. YaraMila também proporcionou maior eficiência do uso do nitrogênio.
“O ensaio concluiu que a fonte YaraMila Palmae apresentou melhor desempenho agronômico em relação às fontes convencionais, possibilitando maior desenvolvimento das mudas de palma de óleo, como também melhoria no incremento da produção de raízes. Mudas bem formadas e com boa massa de raízes são fundamentais para garantir plantas saudáveis e produtivas em campo“, declara Saldanha.
(ASCOM-Yara Brasil)