A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), por meio do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) realizou na tarde desta terça-feira (28) o I Seminário Técnico sobre Trabalho Infantil. A programação contou também com minicursos de capacitação, o evento foi realizado Centro Universitário de Parauapebas (Ceup) e contou com a presença da comunidade em geral.
Um dos organizadores do seminário, André Rocha, destaca que a proposta do evento é trazer a discussão de como o trabalho infantil é tratado com naturalidade. “Uma das principais palestras que está sendo abordada é exatamente a desconstrução desta ideologia de naturalidade que se tem acerca do trabalho infantil”, diz André.
Além de buscar o fortalecimento da articulação das ações de assistência social por meio da atuação em conjunto com as demais políticas públicas voltadas à prevenção, o encontro visa despertar maior reflexão da sociedade sobre o tema com o objetivo de garantir os direitos das crianças e dos adolescentes.
A conselheira tutelar, Gardênia Martins, explica as consequências de uma criança que tem sua infância interrompida pelo trabalho. De acordo com ela o trabalho infantil contribui para um círculo de pobreza tríplice. “Uma criança que a infância interrompida pelo trabalho infantil, ela não consegue ter uma adolescia saudável, ela se torna um ser humano frustrado, pois prejudica no estudo, não estudando ela não consegue um trabalho diferenciado, com isso ficam a mercê do subemprego, e consequentemente há a possibilidade de repetir aquilo com os filhos”, explica a conselheira.
Um dos organizadores do seminário, André Rocha, destaca que a proposta do evento é trazer a discussão de como o trabalho infantil é tratado com naturalidade.
A conselheira tutelar, Gardênia Martins, explica as consequências de uma criança que tem sua infância interrompida pelo trabalho. De acordo com ela o trabalho infantil contribui para um círculo de pobreza tríplice.
(Reportagem: Fernando Bonfim)