Esperado anualmente pelos os alunos, o tradicional Jogos Internos do Colégio Sophos foi aberto oficialmente, na manhã desta sexta-feira, 27. Reunindo todas as turmas do fundamental I ao Convênio, na quadra esportiva da escola, foi realizada a cerimônia de abertura dos jogos, que neste ano traz como tema, os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Na cerimônia de abertura, em ato solene, alunos cantaram o Hino nacional e fizeram o juramento, como tradicionalmente ocorre em eventos esportivos.
De acordo com Marco Antônio Nunes dos santos, professor de educação física, que conduziu toda a cerimônia de abertura dos jogos, entre as modalidades esportivas disputadas pelos alunos, durante os jogos internos, estão: basquete, vôlei, futsal, queimada, handebol, tênis de mesa e xadrez. O evento será realizado até o dia 06 de outubro e conta com a participação de alunos de todas as classes, tanto do ensino fundamental, como do ensino médio.
Professor Jonas Cunha, diretor do Colégio Sophos
Em entrevista, o professor Jonas Cunha, diretor do colégio, sobre a importância de se promover a prática esportiva dentro da escola. “Acreditamos que o esporte é, além de uma atividade de lazer, também é um instrumento pedagógico, onde os alunos aprendem a desenvolver-se em uma atmosfera de dignidade, alegria, cooperação e solidariedade”, disse.
Yago Brito tem 12 anos e é aluno do 8º ano do ensino fundamental
Para Yago Brito, aluno do 8º ano, 12 anos, a expectativa para os jogos está grande. “Estou bem ansioso para o evento, a expectativa é que possamos ganhar, apesar de ter acabado de receber a notícia de que os atletas do ensino médio irão disputar com a gente e, isso irá dificultar um pouco, mas estou bem confiante”, disse.
Ainda segundo Yago, os eventos esportivos promovidos pela escola possibilitam aos alunos uma melhor interação entre as turmas. “Participar de eventos assim, proporciona a nós, alunos, que desenvolvamos laços afetivos de amizade, mesmo competindo, ninguém pratica o desrespeito”, frisou o aluno.
Daniel Teixeira Barbosa tem 16 anos e é aluno do 2º ano ensino médio
Já para Daniel Teixeira Barbosa, 16 anos, aluno do 2º ano ensino médio, não é diferente, a expectativa dele é que sua turma seja campeã dos jogos internos. “Espero que a minha turma seja a campeã nos jogos deste ano, mas respeitando, obviamente, os nossos adversários”, disse.
Sobre o tema dos jogos deste ano, Daniel disse que não poderia ter sido melhor, pela importância desta data para a humanidade. “Achei bem interessante o tema deste ano, uma vez que, por ser uma data muito importante, principalmente pelo seu significado, os Direitos Humanos veio para mudar o cenário mundial, pois desde o início de sua promulgação, sabe-se que o mundo passou por diversas modificações em que as pessoas estavam realmente precisando de mais inclusão e efetivação de seus direitos civis e que houvesse também mais respeito dentro do cenário social, incluindo o esportivo ”, frisou o aluno.
Rosa Peixoto, Diretora Pedagógica do Colégio Sophos, falou um pouco da história dos jogos internos e também sobre o tema deste ano. “Os jogos são tradicionais em todos os Colégios Sophos há muitos tempo. Todos os anos abordamos um tema diferente, e neste resolvemos abordar os 70 anos dos Direitos Humanos. Acho que os jovens de hoje devem dar mais importância à prática esportiva, uma vez que o esporte muda as pessoas, além de proporcionar uma melhor saúde física e mental”, disse.
“Com este tema buscamos promover uma reflexão sobre o respeito ao próximo, estamos vivendo uma época em que o racismo, a xenofobia e homofobia ainda estão muito presentes na sociedade. Sendo assim, nós como escola e agente transformador da sociedade, trazemos essa reflexão sobre o respeito, aceitação e empatia, para que possamos cumprir como nosso objetivo, que é formar cidadãos mais conscientes e respeitadores”, frisou a diretora.
Alunos participam de cerimônia de abertura dos jogos
Apresentação de dança também fez parte da abertura dos jogos
Já teve bola rolando com os alunos do Fundamental 01
Em 10 de dezembro de 1948, a Organização das Nações Unidas promulgava a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). Era uma resposta imediata às atrocidades cometidas nas duas guerras mundiais, mas não só isso. Era o estabelecimento de um ideário arduamente construído durante pelo menos 2.500 anos visando a garantir para qualquer ser humano, em qualquer país e sob quaisquer circunstâncias, condições mínimas de sobrevivência e crescimento em ambiente de respeito e paz, igualdade e liberdade. (Fonte: Agência Senado)