O homem que no primeiro momento foi identificado como José Antônio Bernardes Nunes, de 62 anos de idade, natural da cidade de Itapetinga, estado da Bahia, morreu na madrugada deste domingo, 20, quando perdeu o controle da motocicleta em que estava, após passar em uma lombada, localizada na Rua Afonso Arinos situada entre os bairros da Paz e Nova Vida, em Parauapebas.
Segundo informações repassadas para a nossa equipe de reportagem por moradores que preferiram não se identificar, eles ouviram um forte barulho e ao saírem de casa se depararam com a vítima caída ao lado da cerca, ele ainda estava com vida. De imediato o Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer a vítima, mas quando os salva vidas chegaram ao local José Antônio Bernardes já estava sem vida. A suspeita é que o homem estava conduzindo o veículo sob efeito de bebida alcoólica.
Constatada a morte da vítima, a Polícia Civil foi acionada para os procedimentos cabíveis e após verificação da documentação do homem que estava bem suspeita, os investigadores descobriram que na verdade a vítima se chamava Antônio Ramos de Barros e que ele usava um nome falso por ser foragido da justiça de Minas Gerais. Por este motivo ele usava uma identidade falsa.
A viúva compareceu à delegacia de Polícia Civil para prestar depoimento. A mulher que preferiu não se identificar informou à nossa equipe de reportagem que não tinha conhecimento que a identidade do marido era falsa. Segundo a viúva eles foram casados há 35 anos, com tiveram sete filhos. Segundo a mulher, o marido teria passagem pela polícia pelo crime de homicídio.
A vítima usava identidade falsa
O crime teria ocorrido na cidade de Patrocínio, em Minas Gerais. A vítima ficado preso na penitenciária no município de Unaí (MG), de onde fugiu fixando residência no Pará. O homem já estava morando em Parauapebas há aproximadamente 12 anos.
Por estar usando documentos falsos não foi possível a remoção do corpo do Instituto Médico Legal (IML), somente mediante a apresentação da documentação verdadeira. O que está sendo providenciado por um dos filhos de José Antônio, que reside em Goiânia e que estaria a caminho de Parauapebas para a liberação do corpo do pai.
(Caetano Silva)