Preso na manhã desta quarta-feira,13, em Canaã dos Carajás, o vereador Zilmar Costa Aguiar Júnior, o Júnior Garra, ex-presidente da Câmara Municipal prestou esclarecimentos à imprensa sobre sua prisão. Ele foi apresentado na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas e logo em seguida levado para o Fórum para a sua audiência de custódia.
O pedido de prisão preventiva foi realizado pelo Ministério Público e acatado pelo Juiz eleitoral, Lauro Fontes Júnior.
Junior Garra vem respondendo na Justiça Eleitoral pelo crime de compra de votos nas eleições de 2016 e em entrevista cedida à imprensa de Parauapebas, se defendeu das acusações e declarou que sua prisão foi realizada de forma injusta. “Achei minha prisão muito injusta por eu sou um pai de família e um cidadão de bem. Nunca tinha entrado em uma delegacia a não ser para fazer o bem para alguém”, declarou Júnior Garra.
Sobre o processo que o vereador vem respondendo desde 2016, ele declara que está muito claro que não comprou votos de ninguém uma vez que no depoimento das testemunhas, as mesmas dizem não ter tido, em momento algum, contato com o vereador. “Nenhuma testemunha sequer, algum dia, falou com minha pessoa. Como posso ter comprado voto de uma pessoa, sendo que nunca conversei com ela?”, se defende.
Sobre a posse das munições e armas de fogo, Júnior Garra diz que todas as suas armas são legalizadas. “Graças ao nosso Presidente Bolsonaro, dei entrada no processo de aquisição de arma de fogo, legalizadas. A polícia federal me autorizou comprar uma pistola 380 e também uma espingarda calibre 12. As minhas armas são documentadas”, declarou.
Veja a íntegra da defesa do vereador: