O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, entre um ano e meio e três anos de idade, embora os sinais iniciais às vezes apareçam já nos primeiros meses de vida. O distúrbio afeta a comunicação, capacidade de aprendizado e adaptação da criança.
Na forma qualificada como de baixa funcionalidade, a criança praticamente não interage, vive repetindo movimentos e apresenta atraso mental. O quadro provavelmente vai exigir tratamento pela vida toda.
Já na alta funcionalidade, esses mesmos prejuízos são mais leves, e os autistas conseguem estudar, trabalhar e constituir uma família com menos empecilhos.
O laço colorido é o símbolo que reflete a complexidade de Espectro Autista, enquanto as diferentes cores e formas representam a diversidade dos indivíduos e famílias que vivem diariamente com este transtorno. As cores são para chamar a atenção e criar uma maior sensibilização do autismo, também serve para gerar respeito e tolerância entre todos, que o autismo não é bom ou ruim, é simplesmente outro tipo e estilo de vida.
Outra conquista foi a aprovação da lei Romeo Mion, que institui a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista – Ciptea, de expedição gratuita, que deve assegurar aos autistas a atenção integral, pronto atendimento, prioridade no atendimento e no acesso aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social. A lei foi batizada com o nome do filho do apresentador de televisão Marcos Mion que tem Transtorno do Espectro Autista.
Coordenador da Apaut fala sobre o autismo em Parauapebas
De acordo com o coordenador da Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Parauapebas (Apaut) e pai de uma criança autista, Nélio Mol, existem mais de 60 pessoas diagnosticadas com autismo na cidade, mas a expectativa é que o número seja muito maior. “Alguns casos acabam sendo confundidos com timidez, principalmente em meninas e o laço vem para mostrar que os portadores do Espectro Autista são como quebra cabeça, cada um tem sua forma, que quando bem encaixada e auxiliada pode nos trazer formas de viver incríveis.”
Placa de atendimento preferencial ganha um novo ícone
Já Tramita na Comissão de Direito Humanos e Legislação Participativa (CDH) projeto de lei que obriga estabelecimentos públicos e privados a usarem o laço colorido, símbolo mundial do Transtorno do Espectro Autista (TEA), para identificar devidamente a prioridade a pessoas que possuem o TEA (PLS 260/2018). O projeto, do senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), está com o relator, senador Paulo Paim (PT-RS), que ainda não apresentou parecer.
Mesmo ainda não sendo obrigatório o símbolo do TEA é visível ao lado de outros símbolos universais para pessoas com deficiência física, idosas, gestantes, lactantes, obesas ou com crianças de colo em muitos estabelecimentos empresariais.