Um político ainda jovem que teve como berço, infância, adolescência e, agora, juventude política, as instruções dadas por um veterano nas manobras políticas, também conhecida como corrupção.
Assim, Hélder Barbalho (MDB), cresceu vendo seu pai envolvido em sucessivos escândalos, sendo inclusive preso por comandar um esquema criminoso para desviar recursos dos projetos financiados pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, Suddam. Conforme constam nas investigações da época, Jader Barbalho era utilizado para obtenção de recursos na Sudam, até pela influência política que ele possuía na região. Recursos que seriam repassados para empresários, que depois viriam a desviá-los.
Senador Jader Barbalho já teve sérios problemas com a justiça no seu Estado
Na época, o senador foi preso em Palmas, capital do Tocantins, mas, se safou, graças às frouxas leis anticorrupção na época, existentes no Brasil. Porém, renunciou o mandato para não ficar inelegível.
A esposa do acusado, Márcia Cristina Zahluth Centeno, também figurou na época nas páginas da corrupção, por causa de recursos provenientes da SUDAN (R$ 9,6 milhões) aplicados em um projeto de criação de rãs.
Helder Barbalho, parece seguir os passos do pai, mesmo não tendo usado o sobrenome nas duas últimas eleições, para não queimar seu filme já que a rejeição do veterano impudico é notoriamente grande em algumas regiões do Estado.
O sonho de ser governador do Estado se consumou em sua segunda tentativa e, em uma campanha em que pregava a interiorização do governo, conseguiu iniciar a gestão com boa aceitação e com uma gestão inovadora.
Mas, cumprindo o velho dito: Quem sai aos seus não degenera, Hélder Barbalho não demorou muito para dar demonstrações do parentesco com a família Barbalho e agora já é investigado como suspeito de superfaturamento na compra de equipamentos necessários para o tratamento de Covid 19, tendo, em plena pandemia, se aproveitado da dispensa de licitações para comprar respiradores “a peso de ouro”.
A esperteza de Hélder o colocou na lista de oito governadores investigados pela PGR – Procuradoria Geral da República por suspeitas de contratos irregulares na pandemia.
Mas, esse não é o único embaraço vivido pelo jovem governador, pois, a Polícia Federal está investigando a aquisição de 152 respiradores e 1.580 bombas de infusão compradas da China no valor de R$ 50,4 milhões pelo governador do Pará, Helder Barbalho.
A denúncia foi feita por uma força-tarefa formada pelos Ministérios Públicos, Federal e Estadual, dando conta de que os equipamentos deveriam ser instalados em UTI’s de seis hospitais que tentam salvar vidas de vidas de pacientes com Covid-19. Mas um defeito técnico impediu que esse maquinário fosse utilizado; além de haver suspeita de superfaturamento na aquisição desse material.
O cerco começou a se fechar com a prisão do empresário que intermediou a compra. Trata-se de Glauco Guerra, preso em Belém pela PF, no dia 7 deste mês, março, graças a um mandado expedido pela Justiça do Rio de Janeiro, onde ele também realizou vendas de equipamentos hospitalares.
O caso escandaloso nem requer perícia na investigação, pois, basta uma simples comparação para notar o superfaturamento, bastando apenas fazer um comparativo com o preço do mesmo equipamento comprado pelo governador de Minas Gerais, a R$ 58 mil, e ainda por valor mais baixo adquirido pela prefeitura do Rio de Janeiro, R$ 48 mil. No Pará Hélder Barbalho parou R$ 126 mil.
Além do abuso no preço, todos os equipamentos, comprados da China, apresentaram defeitos na hora da instalação e do manuseio e terão de ser devolvidos para o fabricante.
Hélder Barbalho, está com sérios problemas na justiça do Pará; esse mandato que foi feito na campanha uma mídia de “Hélder Presente” isso não tem acontecido no interior do Pará.
Na próxima semana falaremos desse assunto.
Da redação