O grupo de hackers Anonymous Brasil vazou na noite desta segunda-feira (1º), criminosamente, no Twitter, supostos dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro, seus filhos, ministros, empresário e politicos bolsonaristas.
O grupo Anonymous é um coletivo de hackers que atacam sites. Podem invadir e divulgar criminosamente arquivos na internet.
Os hackers vazaram supostos dados cadastrais, como endereços e telefones pessoais e de vários contatos de familiares e outros, além de informações sobre suposto patrimônio dos atingidos.
Pouco depois da publicação, a rede social apagou as postagens. O Twitter também baniu o perfil do Anonymous Brasil, por violar as regras da empresa.
Entre as vítimas dos ataques do Anonymous estão o presidente, seus filhos (o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro); os ministros da Educação, Abraham Weintraub, a ministra da Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) e o empresário Luciano Hang, apoiador do governo.
Douglas Garcia confirmou o vazamento de seus dados e acusou a ação criminosa dos hackers, em rede social. Ele disse que registrará boletim de ocorrência policial sobre a invasão.
Carlos Bolsonaro confirmou o vazamento de seus dados. Ele acusou, numa rede social, “a turma pró- democracia” pelo vazamento, sem apresentar provas.
Procurados, o Palácio do Planalto e o Ministério da Justiça ainda não se manifestaram.
Em Nota, o Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos disse que repudia o vazamento e que se trata de uma violação aos direitos fundamentais.
“Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos repudia a divulgação criminosa de dados, em clara violação aos direitos fundamentais à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem. A divergência de ideias jamais deveria ser justificativa para a prática de ação totalitária e antidemocrática como esta. Que os responsáveis sejam devidamente identificados e processados, nos termos da lei”, afirmou o ministério comandado por Damares Alves.
Fonte: Por G1 — Brasília