Um goleiro fazendo diversas defesas difíceis e ajudando o Santos a conseguir o que queria numa partida fora de casa pela Libertadores. Você, muito provavelmente, conhece esse filme, mas não estamos falando do Rafael no empate em 0 a 0 com o América do México, em 2011, pelas oitavas de final da Libertadores que acabou com título.
Nesta quinta-feira, quem fez história foi o jovem João Paulo, que há dois meses era a terceira opção no Santos. Na vitória por 3 a 2 sobre o Olimpia, que garantiu o Peixe nas oitavas de final da Libertadores, o goleiro fez pelo menos cinco defesas difíceis.
Em 2011, o cenário era um pouquinho diferente. Depois de vencer o América do México por 1 a 0 na Vila Belmiro, o Santos tinha a vantagem do empate fora de casa para avançar na Libertadores. Diante de um estádio lotado e muita pressão, Rafael fez diversas defesas difíceis no segundo jogo e garantiu o 0 a 0.
– Contra o América foi o jogo mais difícil de todos. O América é um time fortíssimo no México, porque é o time da televisão, investimento altíssimo. Sabíamos, quando passamos da fase de grupos, que íamos pegar pedreira. Sofremos muito contra o América. O Rafael fez acho que o melhor jogo da carreira dele no Santos. Pegou tudo. Era um time duríssimo o América – disse, em 2020, Muricy Ramalho, técnico do Santos em 2011.
Agora, o Santos podia até empatar com o Olimpia para garantir a classificação no grupo G para as oitavas de final da Libertadores. Mesmo assim, venceu por 3 a 2, graças às defesas difíceis de João Paulo, principalmente no segundo tempo.
Desesperado pelo empate, o Olimpia se lançou ao ataque com três centroavantes, seguidos cruzamentos e pontaria afiada. Do outro lado, porém, estava João Paulo, que defendeu tudo o que foi no gol do Santos.
Fonte: Por Bruno Giufrida — São Paulo