O lavador de carro Mateus Oliveira de Andrade, 19 anos de idade, natural de Marabá PA, foi executado com três tiros, um na perna e dois na cabeça, provavelmente de revólver calibre 38, desferidos por dois indivíduos em uma moto Honda BIS cor vermelha, de placa não anotada.
O crime aconteceu por volta das 15h40, de sexta-feira 9, na frente do lava-jato onde a vítima trabalhava, localizado na rua Rui Barbosa bairro Nova Vida, Parauapebas.
Segundo informações Mateus Oliveira trabalhava no lava-jato havia duas semanas e na tarde do ocorrido o mesmo estava no local de trabalho, quando teria chegado dois desconhecidos em uma moto Honda BIS cor vermelha, que ao se aproximar da vítima teriam lhe perguntado quanto custava o lavado de uma bis, momento em que sem malícia Mateus Andrade respondeu que custava 10 reais, após dar a resposta a vítima percebeu quando o garupa da moto tirou a arma da cintura, momento em que tentou correr mas foi atingindo na perna esquerda, e ao cair no meio da rua o assassino caminhou em direção ao rapaz e disparou mais duas vezes na cabeça da vítima.
O jovem foi morto com três tiros
A reportagem conversou no local com o pai de Mateus, que se identificou apenas por Júnior, o mesmo disse desconhecer a motivação do crime, declarou que seu filho era um bom menino. “Ele era um bom filho, trabalhador e respeitador. Depois que ele ficou de maior foi viver por conta própria e nos víamos mais nos fins de semana”. Perguntado a Júnior se seu filho tinha envolvimento com tráfico de drogas ou com facção criminosa o mesmo respondeu que não tinha conhecimento e espera que a polícia esclareça o assassinato de seu filho.
A polícia trabalha com a hipótese de crime por acerto de contas. Informada via (CCO) sobre o ocorrido a viatura do GTO se dirigiu ao local, mas os pistoleiros já haviam tomado rumo ignorado.
Depois dos levantamentos realizados por investigadores de Polícia Civil, o corpo da vítima foi removido pelo IML para o Centro de Perícia Científica Renato Chaves onde passará por necropsia. Até o momento não havia informações que levasse ao paradeiro dos executores.
Neide Folha