Belas vozes e emoção seguem no roteiro de modo inalterado. Mas a nona edição do “The voice Brasil’’, que estreia hoje após “A força do querer’’, chega repleta de mudanças. Este ano, por conta da pandemia de coronavírus, as famílias dos participantes assistirão às apresentações de suas casas e não haverá plateia.
Por meio de um recurso que combina imagem, luz e som, porém, os candidatos sentirão a vibração de uma torcida. A atração também vai ser exibida às quintas-feiras depois da novela e será multiplataforma, com exibições simultâneas e on demand no Globoplay, além de reprises às quartas e sextas no Multishow.
Outra novidade é que Carlinhos Brown está de volta no lugar de sua conterrânea Ivete Sangalo. Ele se junta aos técnicos Lulu Santos, Michel Teló e IZA. Na ausência do abraço de acolhimento dos técnicos, Brown conta como eles lidam com o distanciamento social.
— A pandemia mudou o contato com que tanto sonhamos e isso já acontece no camarim. Tínhamos o costume de visitar uns aos outros e não pode mais. Mas criamos um abraço a distância e acredito que está funcionando — explica o técnico, que comemora seu retorno:
— Essa volta me ensinou que eu precisava chorar com o “The voice Brasil” mesmo sem estar participando. O programa é verdadeiramente emocionante. Veveta, minha irmã, não está nesta temporada, mas isso não significa estar ausente (a cantora afirmou oficialmente que se ausentar do programa não foi uma decisão fácil, mas não justificou os motivos).
Técnica pelo segundo ano consecutivo, IZA destaca a importância do programa para ela:
— Minha vida mudou completamente após o “The voice Brasil”. A quantidade de pessoas que o programa atinge é absurda. E Carlinhos virou a cadeira para mim há muito tempo, quando me chamou para cantar com ele no início de minha carreira. Estar ao lado dele me deixa realizada.
Vencedor das últimas cinco temporadas, Teló chega em busca do hexa e diz que o frio na barriga continua.
— É uma grande oportunidade de, num ano tão difícil, levar algo bom para o público e para a gente também. Ouvimos pessoas que estavam com tanta vontade de subir no palco e cantar. Esse programa tem um legado lindo.
Já Lulu enfatiza que, mesmo com as mudanças por conta da pandemia, o reality está cada vez melhor.
— O nosso programa é um dos mais democráticos da TV brasileira. Todos têm oportunidade, não importa a cor, o credo, o sexo ou a idade. Do kids ao sênior.
Fonte: https://extra.globo.com