A guarnição da ROCAM comandada pelo cabo PM S. Barros realizava rondas pelo Residencial Vale do Sol em Parauapebas, quando se deparou com uma aglomeração de pessoas tentando socorrer um homem que acabara de ser esfaqueado.
Daury Vieira da Silva vítima
A vítima seria Daury Vieira da Silva de 26 anos, segundo informações o mesmo foi atingido com dois golpes de faca efetuado por Maria Luiza Vieira da Silva de 18 anos de idade, motivada por ciúmes ao descobrir que o marido estaria tendo um caso com uma colega de trabalho.
De acordo com o cabo S.Barros ao chegar no logradouro sua guarnição se deparou com a suspeita bastante abalada. “A mesma estava sob forte emoção, e não sabia o que tinha feito. Após praticar o crime ela tentou evadir-se do local levando os filhos. Mas, conseguimos prende-la”, destacou o policial.
A vítima foi socorrida e levada para o hospital, mas morreu após dar entrada no pronto Socorro. Na delegacia Maria Luiza chorava muito e afirmava que não tinha intenção de matar o companheiro.
Maria Luiza acusada de matar seu marido
Segundo ela, o crime foi motivado após descobrir o relacionamento extraconjugal do mesmo com uma colega de trabalho dele. “Ontem eu peguei o celular dele e vi uma conversa dele com a moça. Nós brigamos e fui no trabalho dele tirar satisfação com a mulher, só que ela não estava lá. Chegando em casa ele falou um monte de coisas para mim e a gente discutiu e ele saiu, eu fui atrás dele e vi que estava bebendo com umas mulheres e aconteceu. Eu não sou assassina”, afirmou Maria Luiza.
O casal estava junto há três anos e eles tinham dois filhos, um dela do primeiro relacionamento e uma menina filha da vítima. De acordo com testemunhas o homem era muito violento e por diversas vezes agrediu Maria Luiza. “Na convivência com ela por algumas vezes chegou a agredir, até quando estava grávida ela foi agredido, ele não reservava lugar era em casa na rua e até dentro da igreja,” afirmou uma vizinha do casal.
De acordo com a mãe de Maria Luiza, a filha levava uma vida sofrida ao lado do marido. Segundo Edinalva Silva, por diversas vezes chegou a ver a filha com hematomas, e a criança de 3 anos, filho de um outro relacionamento de Maria Luiza também era vitima dele.
“Eu cheguei a ver os hematomas nela e na criança que não era filho dele. Eu cheguei a dar queixa dele na delegacia, no Conselho Tutelar pelas agressões contra o bebê e ela. Ela chegou a me pedir ajuda porque ele havia colocado ela pra fora de casa com as duas crianças. Depois ele ia atrás dela pedindo para ela voltar com promessas de que iria mudar, mas isso nunca aconteceu”, frisou Edinalva Silva.
Neide Folha