A polícia militar realizava rondas pelo bairro da Paz, mais precisamente na rua Araguaia, Parauapebas, quando de acordo com o cabo PM S. Barros, a guarnição observou uma movimentação suspeita em um salão de corte de cabelo masculino. Ao parar em frente ao estabelecimento o suspeito até então não identificado deixou o local correndo pelos fundos e pulando o muro da residência.
Na fuga ainda segundo o policial o suspeito teria deixado cair três pacotes de uma substância embalada em papel plástico, ao verificar o conteúdo os policiais detectaram se tratar de maconha, totalizando aproximadamente 6 gramas. Além de dois papelotes de cocaína de aproximadamente 15 gramas. O policial contou ainda que mediante os fatos a polícia seguiu em busca de capturar o suspeito que em ato continuo invadiu uma residência.
Na casa invadida ele teria feito três pessoas reféns, a proprietária da residência e duas crianças teria sido colocadas dentro do banheiro Barros ressalta que ao entrar na residência os PMs ouviram choros de crianças e a mãe delas gritando pedindo socorro, e que o suspeito horas depois identificado por Maurício Mateus Bezerra dos Reis de 23 anos de idade, o “Mateuzinho” que estaria de posse de uma arma de fogo caseira calibre 38, teria apontando para a guarnição e tentado atirar porém a arma não disparou, momento em que foi revidado para resguardar a integridade física dos PMs e das vítimas. Mateus foi atingido.
O Corpo de Bombeiros e também o SAMU foi acionado, porem as ambulâncias estavam atendendo outras ocorrências, então foi pedido apoio para socorrer o baleado que foi levado em uma das VTRs. Mateus chegou ao hospital ainda com vida, mas veio a óbito minutos depois.
A vítima dona da residência invadida contou o terror que passou junto com seus filhos. “Segundo a mesma, ela estava na frente de casa e as crianças estavam na sala assistindo TV quando Mateus invadiu com a arma em punho obrigando eles a entrarem em casa instante em que ele teria corrido para o quarto de sua filha, sendo surpreendido com a chegada dos PMs”.
Ao apresentar a arma na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas os policiais verificaram que uma das munições estava picotada, ou seja não disparou quando o mesmo teria tentado atirar nos PMs.
Fonte: Neide Folha