Uma morte que causou revolta nos profissionais do direito em Parauapebas pela estupidez de seu acontecimento. Assim foi a morte por assassinato do advogado Dácio Cunha, ocorrida no dia 5 de novembro de 2013.
No primeiro momento parecia ter sido apenas mais um dos muitos assassinatos, possível latrocínio, que ocorria em Parauapebas; mas para a surpresa de muitos, 27 meses depois foram presos os acusados de encomendar, encomendar e executar o serviço, tendo como mandante a advogada Betania Amorim Viveiros.
Presa no dia 18 de fevereiro deste ano, a acusada não ficou muitos dias na carceragem sendo liberada por força de habeas corpus. Porém, por suspeitas de estar dificultando o prosseguimentos das investigações ela voltou para a cadeia e de novo deve voltar à liberdade nas próximas horas.
Desta vez o habeas corpus foi assinado pelo Desembargador Mairton Marques Carneiro a pedido dos advogados Osvaldo Serrão e Valério Saavedra. Ela volta à liberdade porem sendo-lhe restabelecida a liberdade e as medidas cautelares anteriormente impostas.
São as seguintes condicionantes a serem cumpridas pela advogada:
A) – Proibida de ter acesso ao 23º BPM e a 20ª Seccional da Polícia Civil, local em que trabalham algumas testemunhas;
B) – Proibida de manter contato com as testemunhas arroladas na denúncia, mesmo sendo elas coincidentes com as arroladas na defesa preliminar;
C) – Terá que se recolher domiciliarmente das 21h00 ás 6h00 salvo quando justificar atendimento médico dos filhos.
A OAB/PA (Ordem dos Advogados no Brasil, Subseção Pará) já suspendeu o registro profissional da advogada.
Fonte: zedudu.com.br