O ancião José Domingos Fonseca Pereira, 64 anos de idade foi preso na por volta das 11h30 desta quarta-feira, 03, acusado de tráfico de entorpecentes. A prisão se deu na rua F-6, bairro Ipiranga, em Parauapebas, após a polícia flagrar um usuário que estaria no matagal próximo a casa do acusado fumando um cigarro de Nóia.
José Domingos foi preso por volta de 11h30 da manhã de hoje, por tráfico, mas afirma não ser dono da droga encontrada pelos policiais.
De acordo com informações, ao ser abordado e interrogado sobre onde teria adquirido aquela droga, o usuário, Renilson Alves da Silva disse ter comprado droga na mão de José Domingos. Na varredura na casa do acusado, segundo a polícia, foi encontrado 22 papelotes de cannabis sativa, “maconha”, embaladas já prontas para a venda.
O usuário também foi detido porque havia mentido sobre seu verdadeiro nome a polícia.
Renilson Alves da Silva, usuário que levou a polícia ao acusado também ficou preso, uma vez que tentou driblar a polícia dando nomes falsos.
Para a reportagem ele disse que não falou seu verdadeiro nome aos policiais porque estava na presença do traficante, e que por isso, temeu dizer seu verdadeiro nome.
Segundo o soldado PM Nóbrega, a prisão do ancião se deu a partir de incursões realizadas no bairro Ipiranga, devido ao grande índice de furtos de motos realizados na área. “No momento em que estávamos realizando a incursão, nos deparamos com um usuário de droga, o nacional que disse se chamar Gilmar, e ao ser indagado sobre onde teria conseguido o entorpecente, nos levou ao endereço onde encontramos o ancião com uma boa quantidade de maconha embaladas para comercialização, sendo caracterizando assim, como tráfico de drogas. Ao ser indagado da procedência do material, o senhor desconversou e disse que o usuário não teria adquirido o material com ele. Mediante o flagrante encontrado na casa de José Domingos estamos apresentando os dois ao delegado de polícia”, explicou o policial.
A reportagem conversou com José Domingos e ele negou ser o dono da maconha, apesar de o usuário o ter denunciado e em sua residência ter sido encontrado a droga. Ele afirmou ainda que está sendo lesado e que não tem culpa, pois não sabe da procedência do material entorpecente.
De acordo com ele o acusador está querendo se safar de algo e por isso está colocando ele como culpado.
(Caetano Sillva)