Na manhã desta terça-feira (27) autoridades de Parauapebas e a nível estadual, representando a saúde, estiveram compondo a mesa da Audiência Pública, sobre o processo de contratação de uma Organização Social (OS) para gerir o Hospital Geral de Parauapebas (HGP), onde contou com a presença da população parauapebense, principalmente dos membros que exercem a profissão na área da Saúde.
Na ocasião, da Audiência Pública estiveram compondo a mesa: Secretário Municipal de Saúde, José Couto; Secretária Adjunta Pública do Estado do Pará, Heloísa Guimarães; diretor do grupo técnico de trabalho dos Hospitais Regionais da SESPA, Fernando Escudeiro; Ministério Público Estadual representando pelo Promotor de Justiça, Hélio Rubens; vereador Marcelo Parceirinho; Presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Pará, Leonice Oliveira; Presidente do Conselho Municipal da Saúde, Sandradejane Pereira; Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Parauapebas, Carlos Alessander; Procurador do Município, Cláudio Moraes.
O debate da implantação da OS no HGP se estendeu durante toda amanhã desta terça-feira (27) onde as ideias ficaram divididas em favor e contra, à implantação.
Autoridades estiveram compondo a mesa. Foto: Piedade Santos.
Com a implantação do trabalho de terceirização no município, terá novas contratações, o que deixa os trabalhadores revoltados com os posicionamentos tomados.
De acordo com a Secretária Adjunta Estadual da Saúde, Heloísa Guimarães, o Estado não se responsabiliza pela a terceirização. “Cada Município tem o seu modelo, estamos aqui para falar hoje sobre a experiência no Estado do Pará, dos seus 14 Hospitais administrados pela OS, e tem sido muito bom para à população. Esse e o nosso consenso, temos uma organização melhor, deixamos a administração com os administradores, das licitatórias, e nós que somos da área fim da saúde, podemos exercer o nosso melhor”, disse Heloísa.
Secretária Adjunta Estadual da Saúde, Heloísa Guimarães. Foto: Matheus Costa.
Representando o Ministério Estadual, o promotor de Justiça, Hélio Rubens, relatou sobre a importância do diagnostico dos problemas que da saúde no Município. “É a partir desse diagnóstico sobre a saúde de Parauapebas, iremos encontrar as soluções. Uma delas, que o município vem trabalhando é o OS, agora se, eventualmente isso vai acontecer, se essa vai ser a solução, precisamos criar mecanismos para da certo, e não repitamos experiências do passado”, disse o Promotor de Justiça.
Representando o Ministério Estadual, o promotor de Justiça Hélio Rubens.
Durante Audiência, pessoas desempregadas protestaram com cartazes, a vinda da OS, segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Parauapebas, Carlos Alessander, a chegada da OS é preocupante. “Vemos de forma preocupante pela maneira como está sendo desenvolvida, estamos reproduzindo ações que já aconteceram, que eram discussões em gabinetes, e quando percebíamos já estava no hospital e nos outros órgãos. E queremos provocar justamente isso, que seja planejado, discutido, será que a solução e realmente a terceirização”, relatou Carlos.
Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Parauapebas, Carlos Alessander
O Secretário municipal de Saúde, José Couto, vê a OS como uma grande referência em todo o Estado. “O sistema de gestão através das Organizações Sociais, hoje, é referência no nosso Estado e na União. Nós pretendemos e precisamos trazer a melhor qualidade ao nosso atendimento, que seja eficácia na quantidade de atendimento aos nossos ministros. Foi o primeiro momento que tivemos a participação de várias entidades, da população e autoridades do Município, pois a partir daqui iremos tomar rumo à terceirização que é uma diretriz de governo, porém, discutir os seus parâmetros para que possamos chegar a um entendimento”, comentou o secretário.
Secretário Municipal de Saúde, José Couto.
Fotos: Piedade Santos; Matheus Costa
Reportagem: Jussara Alves