Com o início do inverno amazônico, o nível de chuva tende aumentar entre os meses de dezembro a maio. Com pouco mais de dois anos que foi entregue a população, moradores do complexo de bairros Villa Nova I e II, em Parauapebas, já começam a sentir na pele o efeito do período o chuvoso.
Incontáveis buracos na pavimentação asfáltica não são nenhuma novidade, mas o que ganha destaque é um grande buraco que se formou na única avenida que dá acesso aos bairros, o que tem impedido o fluxo do transporte público há quase sete dias.
Sem transporte público, quem precisa usar serviço tem que andar a pé até a parada de ônibus mais próxima, esta, fica localiza no Bairro dos Minérios, aproximadamente 500 m do início do bairro Vila Nova I.
O caminho é percorrido diariamente pela estudante Thaynara Pires, que agora está de férias, mas expõe que precisa atravessar o bairro inteiro para pegar o ônibus quando precisa. “Ontem eu cheguei atrasada em uma entrevista de trabalho porque ninguém sabe a hora que os ônibus passam”, disse Thaynara.
A idosa, Maria Alves dos Santos, de 67 anos de idade, é outra prejudicada com a falta de transporte público. Ela precisa ir constantemente ao médico para fazer exames rotineiros e mesmo com a idade avançada, já teve que fazer o mesmo percurso várias vezes, tanto de ida quanto de volta. “Tá ruim demais para todos nós. É longe lá da minha casa até a parada de ônibus, cansa muito. Como uma pessoa que paga seus impostos, eu espero que as autoridades procedam com o concerto desta via o mais rápido possível”, disse a aposentada.
Na manhã desta sexta-feira (14) a nossa equipe de reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Obras (Semob), pasta competente pelos serviços de pavimentação e outros desta natureza, no entanto ate fechamento desta matéria não obtivemos respostas da mesma.
A idosa, Maria Alves, é uma das pessoas mais prejudicadas com a falta de transporte público.
Sem transporte público, quem precisa usar serviço tem que andar a pé cerca de 500 metros até a parada de ônibus mais próxima.
(Reportagem: Fernando Bonfim)