O magnésio é um mineral de extrema importância para o funcionamento adequado de todo o nosso organismo, desde funções metabólicas até neurológicas. Níveis baixos de magnésio podem provocar inicialmente fraqueza e diminuição do apetite, por exemplo. Entretanto, se a deficiência persistir, pode causar outros sintomas. Veja mais a seguir
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Mudanças na personalidade
A deficiência de magnésio, também chamada de hipomagnesemia, é associada em vários estudos a alterações no humor.
“O papel do magnésio é complexo e sua deficiência está implicada em uma série de alterações neuropsicológicas inespecíficas, como agitação, medo, ansiedade, depressão, tontura, falta de atenção, insônia e inquietação. Alguns desses sintomas caracterizam a doença mental conhecida como neurose”, argumentam em um artigo científico, disponível na Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA, Victoria Papadopol and Mihai Nechifor, de universidades da Romênia
Antes das alterações de personalidade sinais iniciais da deficiência de magnésio incluem, segundo o Escritório de Suplementos Alimentares dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, perda de apetite, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza
Se a deficiência se tornar algo prolongado, é possível que haja o surgimento de outros problemas, incluindo dormência, formigamento, contrações musculares e cãibras, convulsões, ritmos cardíacos anormais e espasmos coronários
“A deficiência grave de magnésio pode resultar em hipocalcemia ou hipocalemia (baixos níveis séricos de cálcio ou potássio, respectivamente) porque a homeostase [equilíbrio interno] mineral é interrompida”, explica o Escritório de Suplementos Alimentares dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos
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“A deficiência grave de magnésio pode resultar em hipocalcemia ou hipocalemia (baixos níveis séricos de cálcio ou potássio, respectivamente) porque a homeostase [equilíbrio interno] mineral é interrompida”, explica o Escritório de Suplementos Alimentares dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos
O portal MedlinePlus, da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, ressalta que algumas doenças ou hábitos estão relacionados à predisposição para ter deficiência de magnésio: uso de álcool, doenças gastrointestinais, diabetes tipo 2, pancreatite, micção excessiva (como na diabetes não controlada) e suor excessivo. Idosos e indivíduos que utilizam medicamentos inibidores da bomba de prótons, como omeprazol, esomeprazol, pantoprazol, entre outros, também podem apresentar hipomagnesemia.
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Em muitos casos, a escolha de alimentos ricos em magnésio pode suprir deficiências iniciais. Semente de abóbora, castanhas, amendoim e aveia, por exemplo, possuem quantidades altas deste mineral
Se houver deficiência comprovada, pode ser necessária a suplementação de magnésio. Há uma série de tipos, mas estudos indicam que aqueles que se dissolvem bem em líquido são os mais bem-absorvidos no intestino. Sabe-se, por exemplo, que as formas aspartato, citrato e lactato são melhores do que óxido e sulfato.