Neste mês de julho, verão e mês de férias a equipe de reportagem Carajás o Jornal voltará suas lentes para as riquezas naturais do município de Parauapebas, sudeste do Pará. A ‘Província Mineral’ vem ganhando visibilidade nacional quanto ao Ecoturismo, praticado na Floresta Nacional de Carajás, uma das maiores Unidades de Conservação do estado do Pará gerida pelo ICMbio ( Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
Mina de N4- As pessoas também podem conhecer os projetos de mineração nas excursões.
Ipomea Cavalcantei- Espécie de flor encontrada apenas nesta região conhecida também como Flor de Carajás.
Trilha da Lagoa da Mata
Trilha da Lagoa da Mata
Criação de Búfalos em Parauapebas.
Piscina de águas termais no Garimpo das Pedras.
O Ecoturismo é muito apreciado por pessoas que gostam de aventura e de estar em contato com a natureza, e o território parauapebense, que pertence ao bioma Amazônia, dispõe de riquezas naturais ímpares, capazes de atrair olhares e emocionar visitantes.
Dentro destas áreas há muito que ser conhecido, e por isso a Cooperativa de Trabalho em Ecoturismo de Carajás (COOPERTURE) que é a única cooperativa em Parauapebas, habilitada a realizar excursões dentro da Floresta Nacional de Carajás (Flonaca), em parceria com ICMbio e Departamento de Turismo (DETUR) vem estimulando o turismo sustentável nestas áreas, garantindo a oportunidade de conhecer cavernas, cachoeiras e outras belezas naturais características da região.
Visando fortalecer o ecoturismo em Parauapebas, o Departamento de Turismo (DETUR) por meio da Coopeture promoveu neste domingo (8) uma expedição em quatro pontos turísticos do Município. Mirante da Mina N4, Savana Metalófila, Cavernas Ferríferas e Cachoeira de Águas Claras. O Ecoturismo é uma das grandes apostas da cidade como alternativa econômica paralela à mineração.
Francisco Cláudio Ribeiro condutor de trilhas e caminhadas e Diretor Financeiro da COOPETURE
Em entrevista com o condutor de trilhas e caminhadas e também Diretor Financeiro da Coopeture, Francisco Cláudio Ribeiro, conta que Parauapebas tem possibilidades infinitas para a exploração do ecoturismo, sendo esta, apenas questão de criatividade e incentivo para a sua execução. “Parauapebas está repleto de pontos turísticos interessantes. Além das já existentes, têm muitas outras que, se forem iniciadas, darão certo, a exemplo do Turismo Rural”, Conta Cláudio. Ele ainda acrescenta que somente no ano passado, em média 400 pessoas por mês realizaram exceções dentro da Flonaca.
Esnandes Silva, turismólogo, estava conduzindo a trilha de domingo (08).
Cachoeira Águas Claras.
Savana.
Cavernas.
O pacote turismo (Gavião Real) é penas um das dezenas de pacotes ofertados para visitação dentro da Floreta nacional de Carajás. O Turismólogo Esnandes Silva destaca que o ecoturismo vem sendo potencializado nestes últimos anos. “Estas excussões só mostram uma pequena parte do potencial que Parauapebas tem para o turismo, como exemplo disso, as temos belíssimas cachoeiras que já estão mapeadas. Nós, do Departamento de Turismo estamos investindo principalmente na qualificação Trade Turístico como um todo e potencializando nossos trabalhos para transformar o município em um grande destino turístico nacional”, explicou.
Tatiane Araújo, engenheira de pesca também participou da do passeio.
A Engenheira de Pesca, Tatiane Araújo esteve na excursão e conta que ficou fascinada com beleza do local, ela ainda acrescentou a importância do ecoturismo para o município. “O ecoturismo surge como uma alternativa sustentável de economia e faz com que as pessoas tornem-se aptas a identificar este ambiente de selva como nosso, pois muitos ainda têm aquele preconceito de que estas são áreas que ninguém tem acesso”, disse Tatiane.
De acordo com o plano de manejo da área, publicado pelo ICMbio em 2016, a floresta Nacional de Carajás corresponde 0,098% da área que o Bioma Amazônico ocupa no Brasil que integra junto a outras 5 áreas protegidas (4 Unidades de Conservação e 1 Terra Indígena). E recentemente criada (05 de Junho de 2017), a UC Parque Nacional dos Campos Ferruginosos.
(Texto: Ingrid Cardoso/ Reportagem: Fernando Bonfim/Com informações do ICMbio / Fotos: Coopeture/Detur)