O mundo não é mais o mesmo que sonhávamos há alguns anos, um mundo de paz e compreensão. Hoje se fala tanto em guerra… Quero te convidar para outro tipo de guerra. Uma guerra que só podemos lutar em tempos de paz, a “Guerra do Marketing”. Não me entendam mal, sou da Paz! Acredito que só tem tempos de paz, os empresários podem prosperar tranquilamente. A palavra ‘guerra’, aqui é usada como uma metáfora para as disputas empresariais na labuta diária. Quer você goste ou não, é uma forma de se referir ao que ocorre “fora”, um lugar em que se você não apagar nenhum incêndio, nem matar nenhum leão até a hora do almoço, o dia está “ganho”.A cada intervalo aguardamos para ver a próxima carga dos concorrentes, mas o que está acontecendo? A provocativa tese dos autores é que o maior livro sobre marketing foi escrito por Karl Von Clausewtiz, general prussiano do século XIV. Seu tratado ‘On war- Sobre a Guerra’, é amplamente citado em West Point (Academia Militar das Terras do Tio Sam) e agora nos escritórios de empresas é um sucesso.Segundo vários autores, as empresas devem estar cada vez mais preparadas para a guerra de marketing. Referem-se à luta para sobreviver e progredir em um mundo em constante mudança de concorrência cada vez mais agressiva. Assim, os princípios elencados pelo general podem ser adaptados às situações do embate comercial que nós travamos no dia a dia.Princípios de guerra: Clausewtiz define quatro formas de travar a guerra: defensiva; ofensiva; flanqueamento e guerrilha, cada uma com seus princípios, motivos estratégias e práticas. Em que posição você está? Quais as táticas mais adequadas para a sua estratégia? Essas e outras perguntas são respondidas no manual de Clausewtiz. Arrisco-me a sumarizar algumas noções buscando estimular o seu apetite. Defensiva, este é o tipo de guerra que o líder do mercado deve travar. O líder é líder, não tem a quem atacar, então deve estar pronto para se defender daquelas empresas que querem se tornar líderes. Às vezes isso significa atacar a si próprio. Ofensiva, a defesa é para o líder, a ofensiva é também para o segundo e o terceiro homem de um determinado segmento da equipe. Os princípios de defesa e ataque são praticamente os mesmos, apenas em direções opostas. Enquanto o líder se defende, seus grandes concorrentes procuram minar suas posições e ganhar uma maior fatia do mercado. Flanqueamento, a rigor, um ataque pelo flanco pode parecer uma guerra ofensiva, mas não é bem assim? Neste tipo de ataque, a intenção da empresa é abrir uma nova frente no campo de batalha, um novo nicho de mercado, se você preferir. Estamos falando da criação de novos produtos e estratégias para vender o mesmo. Guerrilha, a importância das técnicas de guerrilha não deve ser subestimada, de cada 100 empresas, uma deve estar na defesa, duas na ofensiva, três flanqueando e noventa e quatro adotando a guerrilha. Este é o tipo de guerra que a maioria das empresas está (ou deveria estar) empenhada. Quando você não tem muita bala na “agulha”, não adianta tentar atacar os líderes que podem perdurar e destruir sua posição quando sua munição acaba.
Além disso, quem disse que chumbo trocado não dói? “Fogo” amigo! E, a guerrilha? Isso fica com você? Assim é a Equipe do Carajás o Jornal, por isso chegamos até aqui, esta é a nossa meta.
Fazemos Marketing de Guerra!