Dezenas de túmulos sujos, covas abertas e vielas cobertas de mato podem ser vistos em vários pontos. Tudo oferecendo perigo e desrespeito para todos que vão visitar seus entes. Além do local ser ponto usado pelos usuários de drogas.
Quem passa pelo local percebe o completo abandono. Motivo de reclamação para quem teve familiar sepultado no local, “estar jogado às mazelas, ninguém sabe onde é túmulo e onde é estrada. Às vezes me pergunto se é realmente um cemitério, acho uma falta de respeito com as famílias”, desabafou Dona Maria, em declarações prestadas à reportagem do Pebinha de Açúcar.
Thiago Souza, é morador das proximidades, ele denuncia que no local não tem iluminação e já virou parada obrigatória para os consumidores de entorpecentes. “Sofremos com a constante ameaça de invasão de nossas residências; são incontáveis as vesses que peguei marginal fumando maconha no meu quintal”, reclama Thiago, dizendo ser insustentável a forma que está ali com um buraco no muro da Rua do Arame, com o matagal dentro do cemitério e falta de iluminação tanto na rua como dentro do cemitério.
Outra reclamante é Leila, ela que conta que passa por ali todos os dias, e não tem como não olhar o mato que está mais alto que o muro.
No momento em que nossa equipe de reportagens esteve no local, o vigia do turno afirmou que havia assumido a vigilância do cemitério há pouco tempo, mais vive na cidade desde 1992, e ainda presenciou alguns sepultamentos ali. “Cheguei a presenciar alguns, muito tempo atrás, na época era mais cuidado”, disse, contando que ano passado eles limparam, mas garantiu que a limpeza só é feita apenas duas vezes no ano, sendo uma delas no Dia de Finados.
Em nota a Prefeitura de Parauapebas, por meio da Assessoria de Comunicação, afirmou que: “A limpeza do local já está programada para o próximo sábado (9). A Secretaria de Serviços Urbanos (Semurb) realizará serviços de capina, raspagem e pintura de meio fio.
Por: Francesco Costa