Com o início da Semana Santa, de acordo com a tradição católica de não realizar o consumo de carne vermelha, principalmente na Sexta-feira Santa, é praticada pelos fieis há milhares de anos depois de cristo em todo o mundo. Neste sentido o aumento da venda de pescado, nesta época do ano chega a triplicar, segundo os comerciantes.
De olho nesta perspectiva de mercado, e tendência de aumento dos preços já é esperado pelo consumidor. Em Parauapebas, quem trabalha com este tipo de mercadoria, as vendas estão de ‘vento em poupa’. Com pouquíssima diferença de preço, se comparado ao mesmo período do ano passado, a procura está grande e a ‘balança equilibrada’, tem deixado alegre, tanto os comerciantes como os consumidores.
O preço por quilo de qualquer peixe, em média, está cerca de R$ 2,00 mais caro, se comparado ao mesmo período no ano passado, afirma com propriedade, Carlos Campelo, dono de uma peixaria no município há mais de 17 anos. Na expectativa de aumento da procura, ele que vende em média, 250kg de pescado por semana, reforçou o estoque para 700kg e já está quase no fim.
“Os peixes mais procurados são, a Dourada, a Pescada Amarela, Filhote e o Tambaqui. O preço não está muito diferente do ano passado e a procura está grande desde o início da semana”, destacou o comerciante.
Apesar do pequeno aumento, a diferença no preço já era esperada pelo consumidor, que tenta se desdobrar para conseguir um desconto na hora de levar o melhor peixe para casa. “A gente percebe que toda Semana Santa tem um aumento e isso é de modo geral. Este ano não está sendo diferente e eu acho que todo mundo já está acostumado com isso, no entanto está mais equilibrado”, disse o técnico em mecânica, Claudenor Aguiar.
Peixes de água salgada como bacalhau e o camarão também são bastante requisitados. No jogo de que oferece o menor preço a alternativa encontrada pela comerciante, Nayara Marques, foi comprar antecipara congelar tudo. A estratégia deu certo e o filé de bacalhau congelado, está saindo até mais barato que o tradicional.
“O pessoal têm comprado bastante, tanto o congelado quanto o salgado. As vendas esta sendo bem intensa, pois, apesar de ser a Semana Santa, o valor estar equilibrado. Nós estamos vendendo camarão de R$ 45, ano passado a gente conseguia fazer este valor”, pontua a comerciante.
Carlos Campelo, dono de uma peixaria no município.
,
A diferença no preço já era esperada, disse o técnico em mecânica, Claudenor Aguiar.
Nayara Marques, Comerciante.
(Por Fernando Bonfim)