Professores que atuavam na rede municipal de ensino de Parauapebas realizaram uma manifestação na sede da Prefeitura na manhã desta quarta-feira (30). De acordo com o grupo, a prefeitura não efetuou o pagamento dos direitos rescisório da classe desde a demissão, ocorrida em junho deste ano.
Entrevistada por nossa equipe de reportagem, Itelmara de Sousa explica que desde o dia 30 de junho, quando foi demitida, não recebeu nenhum posicionamento até o momento. “O nosso objetivo aqui é sermos atendidos pelo Gabinete, para que possamos saber uma data específica para o recebimento da nossa rescisão. Inúmeras vezes viemos aqui e não nos deram nenhuma satisfação em relação ao pagamento dos nossos direitos trabalhistas”, conta ex-funcionária.
A professora de educação Infantil, Andreia Andrade disse que está sem dinheiro até mesmo para o combustível. E para agravar ainda mais a situação, informou ainda que seus pais dependem dela. “Eu tive que vir para cá de carona, pois estou sem dinheiro até para colocar gasolina na moto para procurar emprego. Muitos colegas que eram para estar aqui, não veriam pela fato de não ter dinheiro nem mesmo para pegar uma van, já outros estão vivendo através de ajuda”, diz.
Por nota a Prefeitura Municipal informou que desligamento dos profissionais de suas funções devido a posse de novos servidores públicos que ingressaram por intermédio de concurso público e que e o pagamento das rescisões está previsto para o dia 10 de setembro.
Confira a nota na íntegra
Nota de Esclarecimento
Em relação à manifestação realizada na manhã desta quinta-feira, 30, no prédio da Prefeitura de Parauapebas, por professores desligados do quadro da rede municipal de ensino devido à posse dos novos servidores que ingressaram por intermédio de concurso público realizado no primeiro semestre deste ano, informamos que os processos rescisórios reivindicados já foram concluídos e o pagamento está previsto para o dia 10 de setembro.
(Reportagem: Fernando Bonfim)