Uma equipe especial será designada para apurar às investigações da morte do Cabo Nonato Oliveira (Santarém), morto na noite da última segunda-feira (11) em Parauapebas. Foi o que afirmou o comandante geral da polícia militar do estado Pará, Hilton Benigno, em uma coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (13) no 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Parauapebas. Na ocasião, várias autoridades ligadas à segurança pública Participaram da coletiva, entre eles: o Prefeito Darci Lermen; a Delegada de Polícia Civil, Yana Azevedo; e o Tenente Coronel Vallinoto, Comandante de do Batalhão em Parauapebas.
Ao todo, oito policias do Comando de Missões Especiais, mais uma guarnição da Polícia Rodoviária Estadual irá compor o quantitativo de policiais em Parauapebas.
Segundo o comandante Hilton Benigno, a equipe especial irá dar reforço às investigações, e que os fatos serão insistentemente apurados até que os todos os envolvidos na morte do Cabo sejam presos e punidos na forma da Lei. “Essa questão da violência não é só em Parauapebas, é no Brasil. Infelizmente vivemos em um país em guerra; essa guerra só não está declarada, mas ela existe: um país que tem 60 mil homicídios; 1,5 milhões de veículos roubados e furtados por ano, um dos países que mais morrem policias no mundo é o no Brasil. Nós temos que mudar a nossa legislação”, falou em tom de desabafo o comandante.
A delegada diretora da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas, e chefe da divisão de homicídios da DEPOL, Yanna Azevedo, falou que um inquérito foi instaurado para investigar a morte do Cabo, e que a principal linha de investigação e a de homicídio, mas nenhuma possibilidade foi descartada, e que todas as linhas de investigações estão sendo seguidas.
Quanto aos homicídios registrados na cidade, após a morte de ‘Santarém’, a Delega disse que ainda não tem nenhum fator que as correlacionem e que as investigações seguem em sigilo de justiça. “Todas as investigações estão em curso e não tem como relacionar a morte do PM com os demais homicídios decorrentes pós fato. Não foi descartada a hipótese de latrocínio, mas a principal linha de investigação é a de homicídio”, disse a delegada.
Hilton Benigno – Essa questão da violência não é só em Parauapebas, é no Brasil.
A delegada chefa da divisão de homicídios Yana Azevedo diz que não ha como correlacionar os assassinato
o Prefeito Darci Lermen e o Tenente Coronel Vallinoto,também participaram da coletiva
Reportagem: Fernando Bonfim da Redação do Portal Carajás o Jornal