Se encontram em prisão temporária o Guarda Municipal de Parauapebas, Lionício de Jesus Souza, conhecido por “Lion”, e o indivíduo Francisco Ubiratan Silva da Silva, conhecido como “Bira”. Os dois são acusados de terem assassinado o sr Waldomiro Costa Pereira, antigo assessor do gabinete do prefeito de Parauapebas Darci Lermen.
A prisão aconteceu nesta sexta-feira, 28, e foi executada pela Polícia Civil do Pará, através da Delegacia de Homicídios, com o apoio da Superintendência do Sudeste paraense e do Grupo de Pronto Emprego da Polícia Civil.
O crime ocorreu na madrugada do dia 20 de março deste ano, no Hospital Geral de Parauapebas, quando cindo indivíduos invadiram o local e assinaram Waldomiro, que se encontrava internado na UTI do hospital, com ferimentos na cabeça e nas mãos.
A operação ainda cumpriu três mandados de Busca e Apreensão. Um deles na residência de um sargento da polícia militar do Pará, localizado em Parauapebas, que está sob investigação.
Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime teria sido uma retaliação à uma ação atribuída ao Movimento dos Sem Terra (MST), do qual Waldomiro fazia parte na Fazenda Serra Norte, município de Eldorado dos Carajás, poucos dias antes da execução. Durante a ação na propriedade rural houve um atentado a tiros a um vaqueiro da referida fazenda. A execução de Waldomiro no HGP teria sido motivada em retaliação a esse atentado.
A Polícia Civil, através do delegado Dauriedson Bentes, informou que o mandante ainda está sob investigação e que não há mandado de prisão para ele, assim como para as outras pessoas envolvidas na execução de Waldomiro.
Os presos foram ouvidos hoje pela manhã na 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas. Posteriormente foram encaminhados ao IML para exames de Corpo de Delito. “Lion” ficará detido provisoriamente em Parauapebas e “Bira” será conduzido para Marabá, aguardando a justiça.
Durante a operação foram apreendidas armas e munições. Com “Lion” foi apreendida uma pistola calibre 380 e três carregadores. “Bira” foi detido com um revólver calibre 38, possuindo um total de 40 munições; e ainda uma arma Ponto 40, funcional da PM. As três armas foram encaminhadas para perícia para exame de comparação micro-balística, com o intuito de verificar se foram utilizadas no assassinato do funcionário público.
Como Lion é um agente da Guarda Municipal de Parauapebas, e o Sargento é membro da PM eles não responderam por ilegal de arma de fogo. Já “Bira”, por não ter porte, foi autuado em flagrante também pelo crime de por porte ilegal de arma e munição.
Fonte: Zé Dudu