Candidato do MDB ganhou com 56,36% dos votos válidos, derrotando Delegado Éder Mauro, do PL, na disputa pelo segundo turno. Normando venceu com ampla aliança e apoio do governador.
Igor Normando (MDB) foi eleito neste domingo (27) prefeito de Belém com 56,36% dos votos válidos, derrotando o candidato Delegado Éder Mauro (PL). Ele toma posse em 1º de janeiro de 2025, e terá como vice o empresário Cássio Andrade (PSB).
O resultado saiu às 17h31, com 93,98% das urnas apuradas. Éder Mauro teve 43,64% dos votos válidos. Os adversários tiveram cerca de 100 mil votos de diferença.
Em seu discurso após o resultado, o prefeito eleito agradeceu o apoio do governador Helder Barbalho, a ampla aliança partidária e disse que a maioria da população decidiu pela mudança.
Já Éder Mauro agradeceu pelas redes sociais os 326 mil votos recebidos, a confiança de representar a oposição e disse que 2026 ‘está próximo’.
O número de abstenções neste segundo turno foi de 25,19% (266.092). Em relação às eleições passadas, em 2020, houve um aumento de 56.371 mil abstenções.
Votos totais
Igor Normando (MDB): 56,36% (421.485 mil votos)
Delegado Éder Mauro (PL): 43,64% (326.411 mil votos)
Válidos: 790.159 mil votos
Brancos: 2,03% (16.053 mil)
Nulos: 3,32% (26.210 mil)
O candidato foi eleito com amplo leque de alianças políticas, formando coligação que engloba nove partidos (MDB, PSB, PRD, UNIÃO, PDT, PP, PSD, PSDB, CIDADANIA). O acordo garantiu o maior tempo de propaganda de TV e rádio no primeiro turno.
Igor Normando foi o candidato apoiado pelo governador Helder Barbalho (MDB). De acordo com dados do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), o candidato recebeu R$ 2.933.408,11 de recursos para investir na campanha à prefeitura de Belém.
Neste 2º turno, um dos temas centrais na reta final foi sobre o uso de peruca. Em um comício junto com Normando, Helder Barbalho pegou uma peruca, a girou na frente de uma plateia, e jogou para o público. E, ainda, falou que tinha candidato que iria distribuir peruca para todo o mundo.
Como resposta, o candidato do PL começou a usar o tema da peruca contra a campanha adversário, ao usar relatos de vítimas de escalpelamento, quando os cabelos enrolam em motores de pequenas embarcações e o couro cabeludo da vítima é arrancado.