Em uma coletiva de imprensa realizada nessa manhã de quarta-feira, 11, no 23º Batalhão de Polícia Militar, em Parauapebas, o Delegado-Geral de Polícia Civil do Pará, Walter Resende de Almeida, falou que o laudo elaborado pelo Centro de Perícias Renato Chaves diverge totalmente da versão dada pelo candidato a prefeito Júlio César e mais três pessoas que estavam com ele no dia 14 de outubro, dia que foi baleado.
“Este laudo que estamos recebendo, conclusivamente, muda completamente o rumo das investigações. Tudo que foi narrado e consta nos autos do depoimento da vítima e testemunhas divergem da maneira como foi relatado. Cientificamente, num estudo minucioso, com profissionais altamente qualificados, acompanhados até por peritos de outros Estados, a situação não ocorreu dessa forma”, contou o delegado.
Segundo o laudo pericial Júlio Cesar teria mentido no depoimento
Segundo o legista do Instituto Renato Chaves responsável, de acordo com as provas colhidas e reconstituição da cena do crime o veículo do candidato estava parado, ou com velocidade máxima de 9 km/h. “O inquérito pode ser contestado, as testemunhas podem ser contestadas, mas o laudo científico não pode ser contestado sem base científica”, afirmou.
O delegado afirmou que concluirá o inquérito e informará a Justiça Eleitoral sobre o resultado, para que seja feita as punições legais com relação as eleições. Júlio Cesar poderá responder ainda por falsa notificação do crime e formação de quadrilha.