A etapa de abertura da Fórmula 1 em 2021 no Bahrein fez crescer as expectativas diante de uma potencial melhora da Ferrari, que ocupou o sexto e oitavo lugares com Charles Leclerc e Carlos Sainz. Leclerc vê a paciência como a chave para deixar os problemas de 2020 para trás, mas ainda se mantém cauteloso considerando que ainda restam 22 corridas no calendário.
– É preciso ter paciência. Esse é um dom que desenvolvi ao longo do caminho, mas que na verdade eu não tinha, anos atrás. Quando você tem essa deficiência técnica e sabe que as coisas demoram na Fórmula 1, precisa estar o mais calmo possível durante essa fase, até porque, ficar com raiva e impaciente não é construtivo. Acho que amadureci nesse ponto de vista – disse o monegasco.
A equipe italiana dedicou-se em melhorar a falta de potência do motor e colheu frutos já na pré-temporada, em meados de março, quando obteve um terceiro lugar como melhor resultado com Carlos Sainz, recém-chegado no time.
No GP do Bahrein, a escuderia andou entre os primeiros colocados ao longo do fim de semana, que concluiu com um sexto e oitavo lugares, respectivamente, de Leclerc e Sainz.
Tudo isso, no entanto, ainda não conseguiu afastar os fantasmas de 2020, a pior temporada da Ferrari nos últimos 40 anos, quando Leclerc e Sebastian Vettel, hoje na Aston Martin, tiveram que lidar com um motor limitado e um carro difícil de domar, além da rivalidade acirrada da dupla.
– Acho que foi feito um trabalho muito bom, mas é preciso manter os pés no chão. Estamos convencidos de que não nos poupamos, mas na Fórmula 1, devemos ter sempre muito cuidado porque tudo é relativo. Só veremos o quão bom foi nosso trabalho no confronto com os adversários – alertou Leclerc.
O monegasco garante que o clima “estranho” do último ano já foi superado pela equipe, que com 12 pontos, é a quarta colocada no Mundial de Construtores atrás da McLaren, da vice-líder RBR e da líder Mercedes.
Fonte: Por Redação ge — Rio de Janeiro