O motorista de táxi, Reginaldo Carneiro dos Santos, 46 anos de idade, conhecido popularmente como Maranhão, responsável pelo atropelamento que culminou na morte instantânea de Liliana Mendes, se apresentou na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas, por volta das 15h00, desta terça-feira (18), acompanhado de seu advogado, Pedro Jacques e vários outros taxistas.
Reginaldo foi ouvido em depoimento pela escrivã do delegado plantonista, Felipe Oliveira. Em entrevista à nossa equipe de reportagem, o delegado falou um pouco sobre como a justiça tratará o caso. “Em tese, ele responderá por homicídio culposo – quando não há intenção de matar – na direção de veículo automotor que tem pena de detenção de 2 a 4 anos, com a causa de aumento de 1/3 da pena por não ter parado e prestado socorro. Ele se apresentou espontaneamente e não ficará preso. Quanto a prisão preventiva, por se tratar de crime culposo e ele não possuir antecedentes, responderá o inquérito policial em liberdade, será indiciado e encaminhado a justiça para as demais medidas cabíveis”, finalizou o delegado.
O delegado Felipe Oliveira afirmou a reportagem que Reginaldo Carneiro afirmou que não fazia uso de bebida alcóolica antes de usar o Táxi. No momento do acidente, o motorista havia recebido um chamado para ir até o shopping, onde iria buscar passageiros.
Maranhão revelou a polícia que estava transitando a aproximadamente 70km/h quando atropelou Lilian e que não prestou socorro a vítima por entender que seria vítima de represálias por parte das pessoas que estavam no bar.
(Reportagem Caetano Silva)