Era por volta das 23h50 da noite de segunda-feira,16, quando as policias civil e militar foram acionados via Centro de Controle Operacional (CCO), de que havia caída, em via pública, uma mulher que havia sido esfaqueada.
A mulher foi encontrada em frente ao bloco 17, do Residencial Alto Bonito, em Parauapebas.
A vítima estava nua da cintura para cima e aparentava ter passado momentos de terror nas mãos do agressor. No hospital a vítima recebeu os primeiros atendimentos médicos e pela manhã, ela iria passar por avaliação para saber se havia necessidade de ser submetida a alguma cirurgia, porém a vítima se recusou a passar pelos procedimentos e deixou o hospital por conta própria.
A polícia busca informações que leve a identificação e o paradeiro do criminoso que deverá responder por tentativa de homicídio.
No corpo da vítima, que estava bastante embriagada, havia 6 perfurações nas costas, rosto e pescoço, havia ainda um ferimento na garganta, como se o agressor tivesse tentado lhe degolar. Moradores deram conta que na hora da tentativa de homicídio, a vítima gritava por socorro e ao mesmo tempo o indivíduo gritava “Tudo 3, tudo 3”.
Devido aos ferimentos a mulher perdeu muito sangue.
Edneia Campos Lima, de 32 anos de idade, foi encaminhada ao pronto Socorro do Hospital Municipal de Parauapebas (HMP), na viatura da Polícia Civil, pois as equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Corpo de Bombeiros estavam em atendimento à outras ocorrências. No hospital, a mulher recebeu cuidados médicos. Questionada pelos policiais do ocorrido, a vítima não entregou seu agressor.
Edneia Lima, é ex presidiária com passagens pela justiça, pelo crime de tráfico de entorpecentes e para a polícia as agressões podem ter sido motivadas por acerto de contas, já que a suspeita é que a vítima tenha dívidas com o tráfico de drogas e ligação com facção criminosa.
A tentativa de homicídio está sendo investigada pelo Departamento de Homicídio da 20ª Seccional Urbana de Parauapebas Civil de Parauapebas que tenta localizar o paradeiro do autor do crime.
(Neide Folha)