No último sábado (17) a Policia Militar se deparou com uma mulher em estado de choque, ela solicitou uma corrida de UBER, mas estava sem dinheiro para pagar, ao ver a guarnição ela fez um pedido de socorro, um CABO da Policia Militar pagou ao motorista o valor de R$:13 reais. Tatiane da Conceição de 28 anos Alves, acusa o marido: Ramiro Silvestre da Silva Pinto de agressões físicas, de acordo com ela, o mesmo que é pastor, portava armas de fogo na casa localizada no Bairro Jardim Canadá.
Os dois não possuem filhos juntos, mas conviviam com filhos de relacionamentos anteriores. A mulher tem uma filha menor, já o acusado tem 16 filhos, entre eles 2 menores que moravam com o casal.
Na delegacia, Tatiane relatou que o marido foi buscá-la no Salão, por volta das 19h. Já, em casa, os dois iniciaram um discursão, pois Ramiro teria colocado uma visita dentro de casa sem avisar, momento que o acusado passou a dizer que tudo que ele possui na casa foi o mesmo quem deu a esposa, em seguida, o “pastor” a agrediu a mulher a socos na região da boca, a vítima relatou que depois caiu por cima de uma moto e ficou com lesões pelo corpo. Sem Demora, Tatiane colocou as malas para fora de casa, momento em que o suposto agressor saiu na moto e teria dito: “Isso não vai ficar assim. Eu vou te matar”
Nesse instante, um dos filhos do “pastor” teria chegado na companhia de um amigo, os dois entraram na casa e levaram as armas, nesta ocasião, a vítima aguardava um UBER.
Ainda de acordo com Tatiane, a cerca de uma semana, uma outra “briga” entre o casal, teria acontecido; Ramiro teria pressionado o cotovelo e a garganta da mulher, o mesmo teria dito que se não a matasse, teria quem fizesse isso por ele, caso ela abandonasse a relação.
Após, o depoimento da mulher, a Policia Militar foi até o local relatado, mas nenhuma arma de fogo foi encontrada com o acusado, o mesmo disse aos policiais que é Militar Oficial da Reserva do Exército. No entanto, o acusado foi encaminhado para Seccional de Policia Civil de Parauapebas.
Tatiane da Conceição solicitou Medidas Protetivas de Urgência:
1º Suspensão da posse ou restrição do porte de armas, 2º proibição de aproximação entre a vítima e o acusado seus familiares e testemunhas, 3º Proibição de contato por qualquer meio de comunicação entre a ofendida, familiares e testemunhas; proibição de frequentar determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida.
A Policia Civil investiga o caso de agressão física, caso seja constatado que houve lesões corporais, o acusado pode pegar de 3 meses há dois anos de prisão de acordo com a lei Maria da Penha.
Por Neide Folha