Parauapebas: Segunda noite do 1º Congresso de Direito Penal na Fadesa

A segunda noite do Congresso de Direito Penal através da Liga dos alunos da Liga Acadêmica de Direito Penal e Humanos da Fadesa (Ladph), voltou-se para a segurança pública, reunindo as personalidades que estão à frente da segurança pública de Parauapebas, no sudeste paraense.

Trazendo uma didática mais ativa e com objetivo de ouvir os acadêmicos, a palestra tomou um rumo diferente com a mesa redonda que reuniu o Ten cel Aquino, Comandante do 23° batalhão da polícia militar de Parauapebas, Ten cel Comandante Wagner Pereira do 23° grupamento de Bombeiros, Luiz Gustavo Albuquerque, Defensor Público, Secretário de segurança pública de Parauapebas, Denis Gabriel assunção, Coordenador do curso de direito da Fadesa, Professor Maicon e a Juíza de Direito, Flávia Oliveira do Rosário.

A Roda de conversa atuou sobre o tema ‘Atuação e a prontidão da segurança pública na resolução de crimes’ onde os convidados tiveram a chance de participar e contar um pouco da atuação de cada área da segurança pública de Parauapebas, como a atuação da Polícia Militar ministrada pelo Ten Cel Aquino.

 A Polícia Militar é a polícia ostensiva, que atua na preservação da ordem pública, colabora com outros órgãos de segurança para garantir a ordem, o bem-estar da sociedade, vigilância e repressão imediata e emergencial de atos criminosos ou ilícitos.

“Em Parauapebas, abrangendo os municípios de Curionópolis, Canaã dos Carajás, Cedere e zonas rurais. Temos 4 pelotões que trabalham 24 horas por dia trabalhando 12h cada. O policial não sai para patrulhar sem o seu objetivo e hoje são colocados 17 viaturas no dia a dia com o objetivo de que sintam a sensação de segurança e saibam que além do monitoramento por câmeras, há viaturas em cada bairro do município” disse o Ten Cel Aquino.

A Juíza Flávia do Rosário também acrescentou a sua opinião sobre a atuação das Polícias Civil e Militar; “É necessário a atuação da polícia militar que é uma heroína! Eles fazem milagres com a estrutura que tem, não só eles, mas também a Polícia Civil. O ideal é isso, alguém precisa prender, julgar e trazer a segurança para a sociedade”.

Além dos palestrantes, os alunos também tiveram a oportunidade de tirar suas dúvidas em relação a segurança em Parauapebas, como foi o caso do acadêmico Gabriel que perguntou ao secretário de segurança pública de Parauapebas, Denis Assunção ‘Como a secretaria tem lidado com os casos de crimes de bullying, tráfico e facções dentro das escolas públicas?’

“Através de palestras e ações em parceria com o conselho tutelar. A Partir daí identificamos várias situações que são enviadas para a polícia civil para que tomem as medidas cabíveis e seja enviado para o judiciário; Também estamos implantando o botão de pânico que é um dispositivo que aciona Guarda Civil Municipal, a Polícia Militar e o SAMU imediatamente caso haja alguma emergência ou violência na escola e o projeto Escolas Seguras para garantir a segurança, prevenir a violência escolar e reforçar o bem-estar de estudantes, docentes e demais profissionais da educação.” Respondeu Denis Assunção

“Mas vale lembrar que precisamos da parceria da educação, dos professores para que ajudem a encontrar de onde vem e quem são. A educação tem que fazer o seu papel, ajudando e contribuindo para essa realidade social” Complementou Denis.

A mesa redonda trouxe uma conversa franca com ganho significativo de conhecimento e proximidade dos alunos com as forças de segurança pública, Defensoria e Judiciário de Parauapebas, como disse a Juíza Flávia Oliveira do Rosário.

(Juíza de Direito – Flávia do Rosário)

“Acredito que o principal benefício é aproximar a segurança pública da população acadêmica em uma conversa em que foram ditas as verdades de uma forma tranquila e sem muitos juridiques. Trazendo a nossa realidade e como trabalhamos tornando-se benéfico e importantíssimo para que as pessoas saibam que o judiciário se esforça para entregar um serviço de qualidade ao invés de ser visto com maus olhos”.