O crime ocorreu na noite do dia 11 de agosto deste ano na zona rural do município de Curionópolis, quando as vítimas Arlido Setubal dos Santos com 56 anos de idade e Franscisca Lucirene Alves do Nascimento, de 65, foram executados a tiros no quarto das propriedades onde residiam.
Arlindo e Luciene foram encontrados mortos por volta das 9 horas da manhã do dia 12, pelo caseiro, o casal apresentava perfurações de tiros na cabeça juntamente com as mãos amarradas para trás.
Segundo informações, a Polícia Civil dera início às investigações que levou ao principal suspeito de ser o mandante do crime, identificado por Antônio Carlos Alves dos Santos de 53 anos de idade, onde tal acabou sendo preso na manhã de quarta-feira, 02, durante a primeira fase da operação “Barra de Cedro” desencadeada pela equipe da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas.
Com base nas informações, de acordo com o delegado Elcio foi feito o pedido de prisão preventiva contra Antônio Carlos, expedida pela justiça de Parauapebas, tal apontava Carlos como sendo o principal mandante do crime. Ainda segundo o delegado, o mesmo foi localizado após monitoramento da equipe de investigação, logo depois da efetuação da prisão a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito.
Em depoimento Antônio Carlos negou envolvimento na morte do casal, entretanto as investigações, ainda de acordo com o policial apontam que Antônio Carlos é o mandante da execução do casal.
Segundo a polícia o crime teria sido motivado após o sumiço de várias cabeças de gado das vítimas que exigiam dele a devolução do rebanho. Dois dias antes do crime, Antônio Carlos havia marcado com o casal para tratar dais cabeças de gado que estavam sendo cobradas a ele por Arlindo e sua esposa, mas no dia 12 de agosto, dia marcado para rever o gado, o casal foi achado morto com sinal de crueldade.
No mesmo dia Antônio Carlos foi preso pela Polícia Civil por porte de arma, sendo liberado após o pagamento de fiança, desde então o mesmo vinha sendo investigado pelo duplo homicídio.
Fonte: Neide Folha