
Um Estado que em julho de 2014 já contava 8,074 milhões de habitantes com um tamanho capaz de abrigar vários países europeus, sendo o segundo maior estado do país com uma extensão de 1.248.042,515 km², dividido em 144 municípios ainda vive a ausência de muitos serviços públicos. Um deles é o serviço do IML (Instituto Médico Legal) que dificulta a vida de muitos que precisam do serviço para tantas coisas, sendo a mais urgente e angustiante delas, liberar o corpo de um familiar para o último adeus.
Judson Brito é o coordenador das unidades regionais de interior do IML (Instituto Médico Legal) denominado no Pará Centro de Perícia Renato chaves. E é ele quem dá o lamentável dado a respeito do serviço que é prestado a todos os usuários no Estado. De acordo com Judson apenas 11 unidades de atendimento; sendo a sede em Belém, 4 unidades regionais e seis núcleos avançados.
Em Santarém, Altamira, Castanhal e Marabá estão as Unidades Avançadas. Já os núcleos avançados estão em Parauapebas, Tucuruí, Itaituba, Abaetetuba, Bragança e Paragominas.
A região Sul do Estado está toda desassistida, sendo que a população do município de São Félix do Xingu precisa viajar 400 quilômetros para acessar as Unidades Avançadas mais próximas que ficam em Marabá ou Parauapebas.
Problema que pelo visto está longe de ser resolvido, pois depende das finanças do Município interessado, que precisa oferecer estrutura física civil, servidores e outros apoios técnicos. O primeiro passo, de acordo com o informado por Judson, é o prefeito acionar o Estado dizendo de sua pré-disposição em firmar a parceria para o funcionamento do IML em sua cidade. “O Instituto Renato Chaves é regulamentado por Lei; e para estender esta rede precisamos da parceria do Município interessado”, explica Judson, dando conta de que já existe uma fala para verificarmos junto à prefeitura de Xinguara para vermos o aporte e ali instalarmos um núcleo avançado do instituto.
(Francesco Costa)