De acordo com o site do Tribunal Regional Eleitoral, apenas 52.27% do eleitorado de Parauapebas está a situação regularizada.
65.650 eleitores ainda precisam comparecer ao posto de atendimento para fazer a identificação biométrica.
O prazo para efetuar a biometria eleitoral vai até o dia 19 de dezembro. Quem não comparecer dentro do período estipulado para o município terá o título cancelado e perder benefícios em programas sociais, como o Bolsa Família, por exemplo.
Os eleitores devem comparecer ao posto de atendimento eleitoral com documento oficial com foto, comprovante de residência e do título de eleitor.
Atualmente 24 guichês estão funcionamento atendendo uma média de mil pessoas por dia, mas a partir desta semana serão adicionados mais dez, totalizando 24 guichês para agilizar o processo biométrico.
Segundo a chefe de cartório, Érica Edimilia, serão feitas ações itinerantes para atender os bairros mais afastados do centro da cidade.
“No período de 4 a 6 de novembro acontecerá a itinerância na Palmares Sul e em seguida, de 9 a 11 na Palmares II”, informa a chefe de cartório.
A inclusão da biometria na identificação do eleitor é considerada a etapa final de modernização do Sistema Brasileiro de Votação Eletrônica, que coíbe qualquer tentativa de falsidade ideológica ou duplicidade. Parauapebas estará entre os 22 municípios paraenses aptos a votação biométrica nas eleições municipais em 2016.
O posto de atendimento do Cartório Eleitoral fica localizado na Rua Rio Azul, Bairro Beira Rio I, funciona de segunda a sexta-feira, das 8 h às 16 h e aos sábados até meio dia. Mesmo com a implantação do agendamento pela internet para o recadastramento eleitoral biométrico, a procura dos eleitores pelo serviço ainda é pequena.
“Isso é preocupante porque a pessoa agenda o dia e horário e não comparece sendo que está ocupando a vaga de outro eleitor que poderia vir”, diz.
De acordo com Érica, o número de apenas 52,27% de eleitores identificados representa preocupação. “Não deixe para última hora porque senão a gente não consegue atender tantos eleitores. O recadastramento é obrigatório”, recomenda.
Por: Stéfani Ribeiro