Prefeito defende união “para preparar “Canaã” em Seminário de Desenvolvimento

O prefeito de Canaã dos Ca­rajás, Jeová Andrade, destacou a necessidade de se unir forças – em uma relação republicana e apartidária – para bus­car alternativas que preparem o município para diversificar a eco­nomia após a implan­tação do projeto de mi­neração S11D, que está em curso. A preocupa­ção foi demonstrada durante o Seminário de Desenvolvimento de Canaã, que come­çou na última quarta­-feira (25) e termina nesta sexta (27), na Casa da Cultura. O se­minário é uma parce­ria da prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Eco­nômico (Semdec), com o governo do Estado. O tema da discussão é: “A sociedade discu­tindo estratégias para seu desenvolvimento socioeconômico”. São parceiros ainda na re­alização do encontro a Agência Canaã, Ema­ter, Senai, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindicato dos Produtores Rurais. (Sicampo), Sebrae, Fe­deração das Indústrias do Pará (Fiepa) e As­sociação Comercial e Industrial de Canaã (Aciacca). O secretário de Desenvolvimento Econômico de Canaã dos Carajás, Jurandir José dos Santos, en­dossou, no evento, que é “responsabilidade de todos buscar solu­ções que venham após a implantação desse projeto [S11D]. “Pro­blema todo lugar tem e Canaã não é diferen­te. Por isso precisamos da presença do gover­no do Estado”, pediu. Já o secretário de De­senvolvimento Econô­mico e Mineração do governo estadual, Ad­nam Demachki, pre­sente na abertura do evento, compartilhou a experiência de Para­gominas, cidade que ele administrou por dois mandatos e hoje é considerada mo­delo no Estado Pará. Ele assegurou que “o Estado é parceiro na implantação de novas alternativas econômi­cas” para Canaã. O pedido de união tam­bém marcou discurso do prefeito Jeová An­drade, que lembrou o ano difícil para a eco­nomia brasileira. “É o momento de darmos as mãos e abraçarmos, todos nós, a causa co­letiva de um municí­pio promissor. Juntos, nós temos muito mais condições de atraves­sar essa maré de difi­culdades que bate as portas de todos os go­vernantes Brasil afo­ra”, disse. Jeová en­dossou a necessidade de utilizar o ciclo da mineração para im­pulsionar outras ati­vidades econômicas. “Em nunca pedi e nem quero que Canaã cres­ça, isso é inevitável, mas espero que ela se organize para que as famílias que vivem aqui tenham qualida­de de vida”, pontuou. “Quando acabar essa fase de CFEM [impos­to sobre a mineração] e ISS [imposto sobre serviços] altos, o mu­nicípio tem que sobre­viver e ter outras alter­nativas”, concluiu.

 

 

Por: Ascom / PMCC