Como parte de um projeto já desenvolvido pela carceragem de Parauapebas, em pareceria com voluntários, membros de entidades religiosas e sociedade, presidiários desenvolvem atividades de canto formando um coral mantido pela carceragem municipal.
Composto por 12 detentos e quatro irmãs de uma igreja evangélica do município, a próxima apresentação do coral será nesta quinta-feira (30) em frente a carceragem do Rio Verde, durante um culto que é realizado pelo menos uma vez por mês.
Murilo Sousa, diretor da carceragem da Susipe de Parauapebas fala sobre mais este projeto que visa a reintegração de presidiários à sociedade. “O coral dentro da LEP (Lei de Execução Penal), ajuda na ressocialização dos presos e incentiva a redução da pena, além de estimular práticas literárias e culturais”, disse.
Sobre o coral, o diretor carcerário explica como ele surgiu e quais as suas reais intenções dentro do sistema. “O coral foi montado no mês passado e sua segunda apresentação será nesta quinta-feira (30) em frente a carceragem. Ele busca não só a parte da ressocialização, mas também a questão religiosa. Um incentivo, para que Deus possa tocar no coração destas pessoas, de forma que elas possam mudar realmente, adquirindo novos valores religiosos, espirituais e sociais”, pontou Murilo.
O diretor ainda agradeceu o apoio das igrejas e demais membros da sociedade que ajudam na realização destes projetos e frisou, ainda, que todos as ações desenvolvidas pela carceragem são autorizadas pelo poder judiciário, ministério público e também pela superintendência regional.
Murilo Sousa, diretor da carceragem da Susipe de Parauapebas.