De um lado, bandas regionais tocando canções típicas da região, como carimbó, baião, forró e xote. Do outro, quadrilhas juninas se apresentando e competindo pelo prêmio de melhor performance do São João. Assim foi o 2º dia do festival Jeca Tatu, o evento cultural junino realizado pela prefeitura municipal de Parauapebas em parceria com a Liga das Agremiações Juninas de Parauapebas. (Liajup)
Na segunda noite de programação o público se dividiu proporcionalmente entre os shows e as apresentações juninas. O primeiro músico a embalar a população com o tradicional forró pé de serra foi o Zezinho do Acordeom, artista regional de Parauapebas, que sempre marca presença na programação todos os anos. “É uma satisfação imensa participar de um evento desse porte, os músicos da terra não tem muita oportunidade, a gente é mais lembrado nessa época de festa junina, então para mim é um momento maravilhoso”, afirma José Airton Coelho de Menezes, o conhecido Zequinha do Acordeom, morador de Parauapebas há 30 anos.
No outro extremo da Praça de Eventos a maior concentração de pessoas era formada para torcer pela sua equipe de quadrilha preferida. Ao todo 8 grupos de quadrilha se apresentaram no corredor cultural, cada um trazendo um tema diferente e coreografias próprias, tudo para surpreender os jurados e garantir uma boa colocação na competição junina.
A professora de educação física e de dança, Edith Marques é uma das juradas do concurso de quadrilhas do festival. Atenta aos desenhos de figuração, desenhos coreográficos e execução dos movimentos, a jurada conta estar impressionada com as apresentações. “Eu estou achando muito interessante a marcação de pernas do trabalho aqui de Parauapebas, é bem diferente de outras regiões que estou acostumada a julgar. ela tende a se parecer mais com o jeito nordestino”, declara Edith, que é convidada pela Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel) para ser jurada de quadrilhas em vários municípios paraenses.
A programação do festival Jeca Tatu continua até o próximo domingo, 25, com atrações diferentes em todos os dias de evento.
A professora de educação física Edith Marques é responsável por julgar a coreografia dos grupos de quadrilha.
Zequinha do Acordeom se emociona ao falar sobre a importância do evento para os músicos regionais.
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Texto: Bruno Menezes
Foto: Jussara Alves