Por volta das 22h35, de quarta-feira 20, policiais da Ronda Ostensiva com apoio de motos rocam, apresentou na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas, ao delegado plantonista Nelson Alves Júnior, Guilherme Eduardo Silva dos Reis e Joao Marcos Nunes dos Santos acusados de infligir o artigo 33 da lei 11.343/06, tráfico de entorpecente.
De acordo com a guarnição a prisão se deu por volta das 20h00 de quarta-feira 20, quando a GU realizava ronda ostensiva e preservação pelo bairro União, e ao passar pela rua 10, abordaram um desconhecido em uma moto Honda Pop de cor branca, conduzida por Guilherme Eduardo Silva dos Reis de 21 anos, na revista pessoal segundo os PMs foi encontrado na carteira porta cédula do mesmo, um papelote análogo a cocaína, pesando aproximadamente, 19 gramas.
Perguntado pelos policiais sobre a origem do produto ilícito o abordado teria dito que a droga seria entregue a uma mulher, que estaria lhe esperando ali mesmo na rua 10. Guilherme teria dito que o dono seria Joao Marcos Nunes dos Santos residente do bairro Tropical, a guarnição se dirigiu a residência quando se aproximava da casa o proprietário do imóvel tentou fugir pelos fundos sendo avistado por um dos PMs que efetuado um disparo de advertência para o auto ordenou que parasse. Segundo a polícia João ainda esboçou reação como se fosse puxar uma arma, e novamente teria tentado sair em fuga, sendo contido e algemado por resistir a prisão.
Nas buscas feitas no interior do imóvel, uma vez que João teria dito que havia droga, a GU encontrou dentro do guarda-roupa e encontrou 09 papelotes de crak pesando aproximadamente 6 gramas cada, e uma barra da mesma substância pesando aproximadamente 35 gramas, além de uma pequena vasilha de plástico com maconha pesando aproximadamente 13.9.
Ainda segundo a GU, no interior do imóvel estava também a companheira de João identificada por Roberta Karoline de Andrade Xavier, que teria corrido para o banheiro e jogado uma substância no vaso dando descarga em seguida. Entretanto os PMs ainda conseguiram observar que se tratava da substância conhecida como crack. No celular da usuária que Guilherme Eduardo estaria indo entregar a substância a polícia encontrou uma transferência bancária via PIX para a esposa de João, que seria pagamento de droga.
Após a apreensão do entorpecente na residência de João e de sua esposa Roberta, os PMs se deslocaram para a casa de Guilherme localizada no bairro Tropical, onde foi apreendido mais um papelote de cocaína. Apresentados ao delegado plantonista Nelson Alves Júnior, a dependente química foi ouvida e liberada, enquanto que Guilherme e João Marcos foram enquadrados nos artigos 33 e 35, por tráfico e associação ao tráfico de entorpecente.
Fonte: Neide Folha