A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio da Rede Cegonha e da Coordenação de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/AIDS), realizou na tarde desta quinta-feira, 25, a 1ª Roda de Conversa sobre sífilis garantida e sífilis congênita.
O evento teve inicio às 14 horas, no plenarinho da Câmara Municipal de Parauapebas e foi realizado em alusão ao dia 20 de outubro, Dia Nacional de Combate à Sífilis.
Durante a Roda de Conversa houve a troca de experiências mediadas por especialistas das áreas de infectologia, obstetrícia, neonatologia, pediatria e clínico geral.
Os profissionais estiveram tirando as duvidas dos presentes sobre a forma de contágio, diagnóstico, tratamento e cura da Sífilis. De acordo a doutora Mara Menegazzo, depois de diagnosticado, o paciente com sífilis passará por tratamento com penicilina. Dependendo do tempo de duração da infecção, a pessoa recebe de duas até seis doses da substancia, sendo curada definitivamente, porém para ter certeza da cura, o paciente passa por exames periódicos de três em três meses, para saber se o mesmo foi de fato, curado.
Ainda de acordo com a doutora, se o paciente for curado e tiver relações sexuais com preservativo, ele não irá se infectar novamente, porém caso ele se envolva sexualmente com alguém sem proteção, poderá se reinfectado novamente com a doença.
Doutora Mara Menegazzo, clínica geral.
A doutora ainda explicou que a sífilis, por ser assintomática, só pode ser diagnosticada fazendo o teste. “A única maneira de diagnosticar sífilis é realizando o teste. Nós temos disponíveis que é chamado VDRL, em todas as unidades básicas de saúde, no hospital, maternidade, no CTA, policlínica e também na UPA”.
Cleici Reis,supervisora da Rede Cegonha.
Em entrevista a nossa reportagem a supervisora da Rede Cegonha, Cleici Reis informou que a cada mês, em Parauapebas, aproximadamente 47 casos de sífilis são diagnosticados, o que representa um número bastante elevado de casos, merecendo assim, uma atenção especial dos órgãos de saúde do município. “Vemos a importância da realização dessas rodas de conversas e de troca de experiência com a comunidade. Por isso estamos colocando este assunto em pauta a fim de alertar e informar a população, pois quanto mais cedo ser diagnosticado, mais fácil será de ser curado”, finalizou.
Público presente na roda de conversa.
Veja esquema explicativo:
Imagem: reprodução
Reportagem: Fernando Bonfim/Texto: Ingrid Cardoso)