TEM QUE SERVIR PRIMEIRO NO QUADRIL!

Simples mas essencial: calça tem que servir no quadril ANTES de fechar na cintura!

Assim ó: quando a gente veste calça, short ou bermuda, faz um esforção pra peça passar pelo quadril, prende a respiração, põe a barriga pra dentro e UFA!, fecha na cintura. —> É ou não é assim?

Acontece que se a calça fecha numa cintura 40 mesmo com todo o esforço feito pra caber num quadril 42 ou 44… rola todo um desconforto (físico e visual), menos elegância, prováveis problemas de circulação no futuro e sensação de tamanho maior do que o real. De verdade: tudo que é justo demais dá impressão de que o que está por dentro é tão grande que cria essa necessidade de ‘tecido esticado ao máximo’ pra caber. O contrário vale também, pensa só: se o que a gente veste cai sem grudar na pele, soltinho, então o que tá lá dentro parece ser menor, não?

 

Então, brasileiras que somos — orgulhosas das nossas cinturinhas e dos nossos quadrilzões, violões-lindeza — let’s experimentar calças que vistam bem o quadril e pedir ajustes na cintura, ó:

 

_ geralmente as costuras laterais da peça dão chance de se tirar tecido somente até a altura em que o quadril começa de verdade, só na cinturinha;

 

_ às vezes também é possível “entrar” um pouquinho pela costura central da parte de trás da peça (atenção pra não juntar demais os bolsos, que se aproximam quando a gente pede esse ajuste!);

 

_ em algumas raras ocasiões as costureiras criam pences na parte da frente da roupa pra conseguir cinturinha afunilada e caimento certinho.

 

Independente do número escritinho na etiqueta, vale ir provando tamanhos que garantam que a peça caia retinha sem enrrugar na lateral do quadril, que a voltinha do bumbum esteja livre de tecido super agarrado — alô sobrinha da elegância e do conforto — e então, pedir à costureira da loja pra tirar esse pouquinho de tecido que sobra na cintura.

 

Pode até rolar uma necessidade de ajustar também as pernas da calça — dá pra afunilar ou diminuir amplitude de tecido (que naturalmente acompanha a numeração maior) sem intereferir no design da peça, sem fazer com que o ajuste se transforme numa reforma! ((Alô colegas de profissão, tem que estudar perguntar observar pra saber orientar clientes e profissionais da costura em todo tipo de ajuste, hein!))

 

Tamanho bom de roupa não é número, é o que acompanha a sihueta sem grudar, o que envolve as nossas formas pra que a gente se enxergue com mais amor em frente ao espelho — e viva a melhor vida que a gente pode viver. Garantir esse ‘colchãozinho de ar’ entre a pele do quadril/bumbum e o tecido tem retorno, pode acreditar. Em conforto e em estilo!

 

Fonte: mdemulher